DIVERSOS
NOTA 9/10
Quem matou meu pai, de Édouard Louis | Resenha
Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.
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NOTA 9/10
Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha
Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.
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NOTA Nota 6/10
Último olhar, de Miguel Sousa Tavares | Resenha
Quando você é apaixonado por um livro e decide começar uma nova leitura do mesmo autor, é difícil não chegar com expectativas altas. O autor português Miguel Sousa Tavares criou “Equador”, um romance histórico maravilhoso e que foi um dos responsáveis por despertar meu amor pela literatura. Desde então, também li “Rio das flores” e adorei.
Desafio Bookster
NOTA
#DesafioBookster2024 | Abril
Mês: Abril
Sentimento: Tristeza
Livro: Cinzas na Boca, de Brenda Navarro
DIVERSOS
NOTA 10/10
Garota, mulher, outras – de Bernardine Evaristo | Resenha
Mulheres com diferentes histórias e que compartilham a raça. São mulheres negras que enfrentam as mais diferentes dificuldades. De jovens a senhoras. Problemas de relacionamento, sexualidade, medos, saudades e decepções. Mas, por outro lado, também tem emoção e felicidades.
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NOTA 7,5/10
Em agosto nos vemos, de Gabriel García Márquez | Resenha
O aguardado romance póstumo do amado Gabo, um dos meus autores favoritos, já inicia com uma mensagem dos seus filhos aos leitores: Ao julgar o livro muito melhor do que lembrávamos, nos ocorreu outra possibilidade: de que o declínio de suas faculdades mentais, que não permitiu a Gabo terminar o livro, também o impediu de perceber como ele estava bem-feito.
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NOTA 8/10
Aos prantos no mercado, de Michelle Zauner | Resenha
No que você pensa que te faz pensar das pessoas amadas que já partiram? Para Michelle Zauner, a culinária coreana desperta suas memórias com sua mãe. Ao entrar em um supermercado especializado em comida asiática, a autora desaba. Olha ao seu redor e pensa: minha mãe poderia estar aqui. E junto com as lágrimas, vem a saudades.
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