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DIVERSOS

O animal social, de Elliot Aronson | Resenha

Não é segredo que sou fã de ficção e que a maioria das minhas leituras está inserida nesse gênero. Mas a verdade é que frequentemente sou surpreendido - de forma positiva - quando me aventuro em obras mais técnicas e que buscam aproximar o leitor de temas relevantes. E foi esse o caso de “O animal social”, uma referência na área da psicologia social, publicado em 1972.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O vício dos livros, de Afonso Cruz | Resenha

Livros sobre livros me encantam - talvez isso explique o motivo de eu ter escrito um. Gosto muito de entender como a literatura é uma experiência individual e como os livros desempenham diferentes papéis na vida de um leitor. Quando soube que o autor português tinha uma coletânea de textos sobre o tema, logo coloquei “O vício dos livros” na minha lista de próximas leituras. O título já gerou uma identificação imediata: assim como Afonso Cruz, eu também dependo da literatura para conseguir estar no meu estado de “normalidade” (entre muitas aspas).

NOTA 7,5/10

CLÁSSICOS

NOTA 9,5/10

O eterno marido, de Fiodor Doistoiévski | Resenha

Publicado em 1870, quando o autor já tinha atingido a maturidade em sua carreira, tendo inclusive publicado “Crime e castigo” alguns anos antes, “O eterno marido” é considerado um dos romances curtos mais bem sucedidos de Dostoiévksi. E depois da leitura, não há como discordar dessa afirmação. A obra é completa, com personagens bem construídos, reflexões interessantes e um misto de comédia e drama. Uma leitura muito gostosa de ser feita e, na minha opinião, pode ser um bom começo para quem quer iniciar nos livros do autor.
A narrativa até parece simples, pois envolve um tema até batido na literatura: o triângulo amoroso. Mas para quem conhece tanto os conflitos internos do ser humano como Dostoiévski, a traição, o amor e a vingança se transformam em prato cheio para a construção de um romance inteligente e cheio de suspense.
Depois de quase uma década de ausência, Pávlovitch vai encontrar Vieltchâninov, com um objetivo pouco claro e que vai muito além de um puro e simples “acerto de contas”. E é desse encontro entre o marido, agora viuvo, com o ex-amante de sua mulher, que Dostoiévski constrói os diálogos que vão servir como o fio condutor dessa história – e que, na minha opinião, são a melhor parte da obra.
Diferentemente de algumas obras do autor, esse livro é de uma leitura fluida e sem tantos aprofundamentos no psicológico dos personagens. A construção de Pávlovitch, o bobo e o “eterno marido”, e de Vieltchâninov, um típico “playboy” de São Petesburgo, está nas atitudes de cada personagem, em suas reações aos acontecimentos – alguns bem dramáticos – que vão se desenrolando durante a leitura.
Recomendo muito, excelente leitura! “Mas amava-me ao acaso ontem, quando expressou o seu amor e disse: ‘Ajustemos as contas?’ Sim, amava-me por ódio; e este amor é o mais forte…”

Quero saber, alguém já leu?

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Comentário*

Ronaldo disse:

Lendo pela 2 vez. Gosto desta obra, como de outras deste grande escritor. Ele sempre se envolve num combate psicológico entre seus personagens…

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FICÇÃO

Autobiografia, de José Luís Peixoto | Resenha e Parceria

Será que as palavras mantêm vivos aqueles cuja falta nos é sentida? Peixoto conseguiu fazer isso com José Saramago. A presença do gênio da literatura como um dos personagens principais dessa obra conseguiu, sem qualquer dúvida, dar novos suspiros a Saramago. “Autobiografia”...

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