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O ritmo acelerado que vivemos ultimamente vem colocando a pausa e o silêncio como grandes - e incômodos - inimigos. E foi na contramão desse fenômeno que a leitura de um dos principais autores japoneses do século passado atingiu os leitores do meu clube do livro, o Bookster pelo Mundo. Uma obra escrita em 1956, em uma sociedade completamente distinta da nossa e que tinha como protagonista um monge de um templo budista zen, acabou se tornando uma leitura desafiadora - e, para mim, uma experiência muito marcante.

NOTA 7,5/10

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NOTA 9/10

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NOTA

#DesafioBookster2020 | Setembro

Mês: Setembro⁣
Temática: Suspense e Thriller⁣
Livro escolhido: “Confissões”, de Kanae Minato⁣
⁣⁣⁣
Um dos aspectos mais positivos do Desafio Bookster para mim é o incentivo à leitura de obras e gêneros que não costumo ler muito. Apesar de serem extremamente populares, os livros de suspense não aparecem com tanta frequência na minha lista de leituras. Tanto é verdade que eu nunca havia lido nada de Agatha Christie até esse ano… Mas o fato de eu não ler tanto, não significa que eu não goste do gênero. Pelo contrário: termino sempre me culpando por não ler mais (leitores e suas culpas, kkk). ⁣

Para o mês destinado ao suspense, preferi fugir das autoras mais conhecidas por mim (tem muita escritora sensacional!) e descobri um livro de uma autora japonesa que me chamou bastante a atenção – o que foi confirmado pelas avaliações positivas que li a seu respeito. Além da própria sinopse, também achei bem curioso que Kanae Minato começou a escrever meio ao acaso. Como consta no livro, a autora “é uma dona de casa e professora que escreveu Confissões entre uma tarefa e outra”. ⁣

“Confissões” fez um tremendo sucesso no Japão, tendo vendido mais de 3 milhões de exemplares. Na obra, acompanhamos a professora Yuko Moriguchi, que perdeu a sua filha em um evento trágico. Antes de pedir demissão, no entanto, a professora tem uma última lição para seus alunos, revelando que a filha foi morta por dois deles (e não por um acidente, como falavam). “Sua aula derradeira irá desencadear uma trama diabólica de vingança”. ⁣

Para quem preferir outra escolha, seguem algumas indicações: “E não sobrou nenhum”, de Agatha Christie; “Ladrão de cadáveres”, de Patrícia Melo; “A última festa”, de Lucy Foley; e “O homem de giz”, de C. J. Tudor; “Arquivos Serial Killers”, de Ilana Casoy e “Minha sombria Vanessa”, de Kate Russell.⁣⁣⁣

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NOTA 9,5/10