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10 minutos e 38 segundos neste mundo estranho, de Elif Şafak | Resenha

A premissa desse livro, da autora turca Elif Shafak, é incrível e afeta diretamente a estrutura da narrativa. A obra parte de um dado sobre o funcionamento do nosso corpo, com base em observações científicas: após o coração parar de bater, o nosso cérebro ainda apresentaria atividades por até 10 minutos e 38 segundos. E Elif Shafak se vale dessa informação para dar início a história de Leila Tequila, já que logo na primeira página nos deparamos com a informação que a protagonista teria sido assassinada.

NOTA 9/10

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Carta ao pai, de Franz Kafka | Resenha


Quais os impactos que uma relação conturbada entre com o pai pode trazer para a vida de um filho? A partir de uma longa carta escrita por Kafka ao seu pai, Hermann Kafka, em 1919, podemos concluir que as marcas são duradouras e complexas. O texto é muito potente e nos dá a sensação de mergulhar na intimidade de alguém, como se estivéssemos abrindo um diário que nunca deveria ter sido lido.

NOTA 9/10

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NOTA

#DesafioBookster2024 | Julho

Mês: Julho
Sentimento: Solidão
Livro: Nem sinal de asas, de Marcela Dantés

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A solidão até na morte: o corpo da protagonista é encontrado depois de anos de sua morte. O primeiro livro nacional do Desafio Bookster 2024 é da talentosa Marcela Dantés (@marceladantes), publicado por uma editora independente. A obra escolhida foi finalista do Prêmio Jabuti 21 e do Prêmio São Paulo 21. Eu tô animadíssimo para ler esse livro com vocês! Vamos juntos?

Sinopse:
“Da porta de seu apartamento, por entre as faixas de uma escandalosa fita zebrada, é possível ver: o pó, o vazio, o carpete azul desbotado e inocente. E ninguém. Não há ninguém. Quanto tempo até que se encontre o corpo de uma mulher que viveu e morreu sozinha? Quanta correspondência cabe na caixa de correio de alguém que já não é? Nem sinal de asas narra os dias de uma mulher que viveu na ponta dos pés. Sua morte, cheia de dor, silêncios e devaneios, é o justo resumo do resto de sua vida, a solidão esmagadora de alguém que não gosta muito de gente, ela incluída. E seu corpo, seco-múmia, no meio da sala escura onde o ar-condicionado insiste em funcionar, é só espera: quem vai chamar por ela? E quando?”

E vocês já sabem, né? No final do mês teremos uma live no YouTube com um convidado super especial para conversar sobre essa obra.

Quem vem com a gente? Acompanhe tudo no grupo do Telegram (link na bio).

@editorapatua
232 páginas

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O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação, de Haruki Murakami | Resenha

Há alguns anos, quando conheci Murakami, confesso que li um livro atrás do outro do autor. E apesar – ou talvez, por conta – desse momento intenso de Murakami, passei os últimos anos sem ler nenhuma das suas obras. Eu colocava algum livro nas próximas leituras, mas outros acabavam passando na frente.

NOTA 9/10

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Caderno Proibido, de Alba de Céspedes | Resenha

Comprar um caderno para usar de diário é um ato de liberdade. Ao menos para uma mulher na Itália da década de 50. Valeria, uma mulher de cerca de 40 anos, se coloca sempre em último plano. Seu marido, que a chama de “mamãe”, e seus filhos são a prioridade. Talvez por isso ela enxergue o ato de escrever e de refletir como uma transgressão. Teria ela direito de tirar um tempo para si, para seus próprios conflitos internos?

NOTA 10/10