Veja também

DIVERSOS

De onde eles vêm, de Jeferson Tenório | Resenha

Radicado em Porto Alegra, Jeferson Tenório é, hoje, um dos exemplos do alcance que a literatura nacional contemporânea vem atingindo. O sucesso “O avesso da pele”, vencedor do Prêmio Jabuti, vendeu milhares de cópias no Brasil - e fora dele -, confirmando a importância de valorizamos o que vem sendo produzido pelos nossos autores.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse | Resenha

O vencedor do Nobel de 1946 tem uma extensa produção literária e, em seus romances, abordar questões filosóficas e existenciais. “Sidarta”, “O lobo da estepe” e “Demian” são alguns dos que li e que me despertaram o interesse no autor. Com “Narciso e Goldmund”, que estava esgotada há anos no Brasil, o autor repete a sua forma de escrever e cria uma narrativa sobre dois amigos, repleta de boas reflexões. É um romance sobre opostos.

NOTA 8,5/10

DIVERSOS

NOTA 8/10

A filha do capitão, de Aleksandr Púchkin | Resenha

Apesar de não tão conhecido no Brasil, como Dostoiévski e Tolstói, Púchkin é considerado o “fundador da literatura russa moderna”. Famoso pela sua poesia, o autor russo também escreveu romances, como é o caso de “A filha do capitão”, em que constrói sua narrativa no contexto de uma revolta camponesa ocorrida durante o Império Russo, em 1773.

Acompanhamos um jovem oficial que é transferido para um lugar isolado, em uma fortaleza no interior do país. Desesperançoso com o seu futuro naquele local, Piotr Ginióv estabelece amizades e cria um forte laço com uma jovem – a filha do capitão, que dá nome ao livro. Em paralelo, as notícias do avanço de rebeldes, liderados por alguém que se faz passar pelo Czar Pedro III, ameaça a calmaria da fortaleza.

Gostei mais da primeira parte da obra, em que o autor desenvolve os acontecimentos com uma melhor descrição daquele ambiente dos confins da Rússia. Com o decorrer dos últimos capítulos, a sensação que fiquei é que a história estava sendo finalizada com uma certa pressa.

O enredo e a escrita são simples (o mais difícil são os nomes dos personagens, rsrs). Isso pode ser explicado pelo fato de o gênero romance histórico ser algo incipiente para a época em que foi escrito. Ou seja, ao escrevê-lo, Púchkin já mostrava um lado experimental de seu trabalho. Inclusive, vale dizer que o autor fez uma profunda pesquisa histórica sobre os acontecimentos para conseguir construir sua obra.

PS: Tem conteúdo complementar muito legal no meu canal do YouTube com dois super especialistas em Púchkin e literatura russa.

Deixe seu comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Campos obrigatórios são marcados*.

Nome*:

Email*:

Comentário*

Veja também

DIVERSOS

Longa pétala de mar, de Isabel Allende | Resenha

Eu gosto muito do estilo característico de Isabel Allende: romances envolventes, com personagens bem construídos e um contexto histórico fruto de uma consistente pesquisa da autora. Em “Longa pétala de mar”, o cenário inicial é a Espanha, durante a guerra civil que marcou o país.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Desafio Bookster 2023 | Agosto

#DesafioBookster2023
Mês: Agosto
Acontecimento histórico: Independência da Coreia
Livro: Como tigres na neve, de Juhea Kim

NOTA