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DIVERSOS

O animal social, de Elliot Aronson | Resenha

Não é segredo que sou fã de ficção e que a maioria das minhas leituras está inserida nesse gênero. Mas a verdade é que frequentemente sou surpreendido - de forma positiva - quando me aventuro em obras mais técnicas e que buscam aproximar o leitor de temas relevantes. E foi esse o caso de “O animal social”, uma referência na área da psicologia social, publicado em 1972.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O vício dos livros, de Afonso Cruz | Resenha

Livros sobre livros me encantam - talvez isso explique o motivo de eu ter escrito um. Gosto muito de entender como a literatura é uma experiência individual e como os livros desempenham diferentes papéis na vida de um leitor. Quando soube que o autor português tinha uma coletânea de textos sobre o tema, logo coloquei “O vício dos livros” na minha lista de próximas leituras. O título já gerou uma identificação imediata: assim como Afonso Cruz, eu também dependo da literatura para conseguir estar no meu estado de “normalidade” (entre muitas aspas).

NOTA 7,5/10

DIVERSOS

NOTA 9/10

Salvar o fogo, de Itamar Vieira Junior | Resenha

A expectativa do mercado literário estava grande, quase 40 mil exemplares vendidos na pré-venda, e não tinha como ser diferente. A obra antecessora do autor conseguiu um feito que não se via há décadas: um livro contemporâneo nacional furou a bolha para vender mais de 700 mil exemplares. Gostando ou não do livro, essa conquista deve ser muito celebrada por quem se importa com a leitura em nosso país.

E também não há como ignorar as recentes críticas acadêmicas negativas sobre a obra. No entanto, na minha opinião como leitor, o novo livro de Itamar já é um sucesso. É verdade que ele segue um estilo muito semelhante de “Torto arado”, mas em momento senti que a proposta do autor foi ser inovador. Há, inclusive, referência a personagem de seu primeiro romance.

“Salvar o fogo” nos leva a um cenário característico do nosso país. Tapera é uma comunidade na zona rural da Bahia e com moradores de origem afro-indígena. É o resultado de um país miscigenado, contando ainda com a presença do homem branco europeu a partir da figura da igreja católica.

O início da leitura já me prendeu. O mosteiro construído há alguns séculos se alterna como pano de fundo com a casa da família que será o centro da narrativa. As críticas à igreja e sua hipocrisia têm lugar relevante nessa primeira parte. Ao se deparar com os personagens que emprestarão sua voz para nos guiar na narrativa conseguimos compreender que, apesar de uma realidade de pobreza e faltas, a complexidade de suas vivências não os torna menores que os grandes donos das terras.

Luzia, a personagem mais fascinante da obra, é atacada pelos demais cidadãos de Tapera por seus supostos dons sobrenaturais. Sua deformidade física ainda a torna vítima de piadas. Mas é na força m de Luzia, e nos segredos que acompanham seu passado, que o autor consegue construir a sua personagem mais emblemática.

Senti que o ritmo diminuiu um pouco na segunda parte da obra, mas nada que tenha prejudicado a experiência da leitura. Com “Salvar o fogo”, Itamar se mantém como um dos principais nomes da literatura nacional e, o mais importante de tudo, atraindo novos leitores ao prazer da literatura.

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O Diabo e outras histórias, de Liev Tolstói | Resenha

Falar em Tolstói pode dar um pouco de medo em alguns leitores. Eu mesmo tive receio de ler clássicos por muito tempo, acreditando que seriam livros difíceis ou que não fariam sentido para mim, sendo que literatura russa era uma escolha impensável. Se você pensa assim, confie em mim e dê uma chance. Mas comece aos poucos, por contos ou romances mais curtos, isso pode ajudar bastante. Fica uma dica aqui então de uma seleção incrível de contos de um dos maiores autores da literatura mundial.

NOTA 9/10

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Desafio Bookster 2023 | Junho

#DesafioBookster2023
Mês: Junho
Tema: Império Russo
Livro: A Filha do Capitão, de Aleksandr Púchkin

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