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O animal social, de Elliot Aronson | Resenha

Não é segredo que sou fã de ficção e que a maioria das minhas leituras está inserida nesse gênero. Mas a verdade é que frequentemente sou surpreendido - de forma positiva - quando me aventuro em obras mais técnicas e que buscam aproximar o leitor de temas relevantes. E foi esse o caso de “O animal social”, uma referência na área da psicologia social, publicado em 1972.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O vício dos livros, de Afonso Cruz | Resenha

Livros sobre livros me encantam - talvez isso explique o motivo de eu ter escrito um. Gosto muito de entender como a literatura é uma experiência individual e como os livros desempenham diferentes papéis na vida de um leitor. Quando soube que o autor português tinha uma coletânea de textos sobre o tema, logo coloquei “O vício dos livros” na minha lista de próximas leituras. O título já gerou uma identificação imediata: assim como Afonso Cruz, eu também dependo da literatura para conseguir estar no meu estado de “normalidade” (entre muitas aspas).

NOTA 7,5/10

DIVERSOS

NOTA 8/10

Um conto de Natal, de Charles Dickens | Resenha

Acredito que esse meu primeiro Dickens tenha sido um livro bem diferente das suas obras mais consagradas, todas longos romances como Grandes esperanças, David Copperfield e A casa soturna. E isso eu digo não apenas por conta do tamanho do livro, mas também pela profundidade da história. Em “Um conto de Natal”, encontramos uma história bastante simples, curta, mas muito gostosa de ler.

A narrativa gira em torno de Scrooge, um personagem que chegou à terceira idade apenas acumulando dinheiro, tendo deixado de lado os importantes valores da vida. Scrooge não dá atenção para a sua família, não é generoso com seus empregados e não gasta o dinheiro por nada, nem mesmo para seu conforto. Dentre tantos temas aos quais o personagem não dá a mínima bola, está o Natal: um enorme desperdício de tempo e dinheiro, na sua opinião.

E é justamente durante uma noite de Natal que se passa a história criada por Dickens. Scrooge recebe uma visita – no mínimo assustadora – do fantasma de seu sócio, que já antecipa a visita de três espíritos que irão acompanhá-lo durante essa noite. Cada um deles irá mostrar a Scrooge as consequências de seu comportamento rabugento e antipático em noites de Natal do seu passado, presente e futuro.

Para ser sincero, na minha opinião a narrativa não é, por si só, incrível. Como eu disse, ela é bem simples, podendo até mesmos ser lida por uma criança… Mas quando entendemos o contexto em que a obra foi escrita, assim como as repercussões para a época de seu lançamento (1843), a leitura fica muito mais interessante. Isso porque, por meio dessa obra, Dickens ficou conhecido por inventar o Natal como celebramos atualmente, isto é, o espírito natalino. Até por sua importância, o livro foi objeto de diversas adaptações.

Além disso, o que deixou a experiência ainda mais legal foi a edição incrível da @antofagica ! Ela é repleta de ilustrações e textos de apoio, que conseguem nos inserir ainda mais na mágica da história. Dentre tantas opções no mercado, não hesito em indicar essa!

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