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Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10

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Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha

Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.

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“A marca da vitória”, de Phil Knight | Resenha

Quem me segue aqui há um tempo sabe que meu objetivo é indicar livros que vão além dos best-sellers, até porque eles já têm uma baita divulgação… Mas isso também não significa que eu não escolha leituras que estão na lista dos mais vendidos. Algumas obras são tão comentadas que eu fico com vontade de saber qual a minha opinião…

No caso da autobiografia do criador da Nike, Phil Knight, aconteceu isso: recebi muitas indicações que atiçaram meu interesse. Além disso, como eu estou tentando desenvolver meu gosto por biografias (que não costumam me agradar tanto), resolvi dar uma chance e incluir “A marca da vitória” nas últimas leituras de 2019. •
Quando a gente dá uma lida na sinopse, pode até parecer que vai encontrar mais uma história sensacionalista, daquelas que não dão a impressão de serem reais: Knight começou com um empréstimo de 50 dólares de seu pai, em 1963, e hoje é dono de uma das empresas mais famosas do mundo. Mas o que me surpreendeu e me interessou muito ao longo da leitura foi perceber o lado humano por trás dessa história, a quantidade de obstáculos corriqueiros que o criador da Nike enfrentou ao longo de sua carreira. E quando a gente fala em desafios, eles não são apenas comerciais, mas envolvem dúvidas pessoais, conflitos familiares, perdas, falta de sorte, e por aí vai…

Ou seja, a gente consegue se identificar com Knight e isso me deixou preso à sua história até o fim do livro. E se há obstáculos, também há passagens inspiradoras, principalmente pela crença do autor no poder de transformação do esporte, uma das suas grandes paixões. Ah, também há muitos detalhes interessantes sobre a história dessa marca, que vão desde o momento da criação da logomarca, até o escândalo envolvendo mão de obra infantil (que, na minha opinião, até poderia ser sido melhor desenvolvido).

Por isso, recomendo o livro! E não apenas para quem gosta de ler livros de empreendedores bem-sucedidos, na busca por lições que podem te ajudar a chegar no “topo”, mas também para quem tem interesse de conhecer mais sobre uma pessoa que já viveu e precisou lidar com situações comuns e desafiadoras.

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