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De onde eles vêm, de Jeferson Tenório | Resenha

Radicado em Porto Alegra, Jeferson Tenório é, hoje, um dos exemplos do alcance que a literatura nacional contemporânea vem atingindo. O sucesso “O avesso da pele”, vencedor do Prêmio Jabuti, vendeu milhares de cópias no Brasil - e fora dele -, confirmando a importância de valorizamos o que vem sendo produzido pelos nossos autores.

NOTA 9/10

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Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse | Resenha

O vencedor do Nobel de 1946 tem uma extensa produção literária e, em seus romances, abordar questões filosóficas e existenciais. “Sidarta”, “O lobo da estepe” e “Demian” são alguns dos que li e que me despertaram o interesse no autor. Com “Narciso e Goldmund”, que estava esgotada há anos no Brasil, o autor repete a sua forma de escrever e cria uma narrativa sobre dois amigos, repleta de boas reflexões. É um romance sobre opostos.

NOTA 8,5/10

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NOTA 9/10

“Os sofrimentos do jovem Werther”, de J. W. Goethe | Resenha

Publicado em 1774, esse clássico da literatura alemã – e mundial – teve um impacto tão grande que foi responsável por uma onda de suicídios entre os jovens da época. Mas como um livro pode ter impactado tanto um leitor a ponto de incentivá-lo a acabar com a própria vida? Não há uma resposta certa e as gerações posteriores nunca conseguirão compreender o que as palavras de Goethe representaram naquele momento, para aquela sociedade. Apesar disso, o livro ainda é atual na medida em que trata de temas sobre a condição do ser humano e seus conflitos internos. É isso que faz dele um clássico!

Construída a partir de cartas, a narrativa tem como norte os relatos de um jovem sobre a paixão que começa a consumi-lo após conhecer Carlota, que já está prometida em casamento para Alberto. É o retrato do romântico, daquele que prioriza o sentimento no lugar da razão. O drama já está indicado logo no início, no próprio título do livro. Werther sofre. Sofre tanto que me questionei: será que essa devoção toda não chega a ser um exagero?

Mas isso não importa. Para Werther, a única dúvida que cresce dentro de si é: será que a vida ainda faz sentido quando não se pode “ter” a pessoa amada?

A importância da obra se revela nas reflexões que encontram o leitor durante a leitura. É um livro que vai muito além da “história” contada. Então, inicie a leitura com essa ideia em mente. Os temas ali espalhados vão desde saúde mental até a própria dificuldade em entender o problema do outro. Talvez a ideia do amor excessivo que consome o personagem seja utilizada de forma proposital para nos mostrar como, ainda que não nos faça sentido, o problema para o outro é real e doloroso.

É interessante mencionar que a história da obra tem uma certa identidade com o momento de vida de Goethe e algumas situações que vivenciou. Assim, as reflexões que encontramos podem ter sido as mesmas que passavam genuinamente pela cabeça do autor quando escreveu a obra. E a dica que dou é: leia sem pressa, aproveite a poética da escrita e tente acompanhar a construção do personagem no decorrer das páginas!

gatilho: depressão e suicídio

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Meu ano de descanso e relaxamento, de Ottessa Moshfegh | Resenha

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