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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 5/10

Meu ano de descanso e relaxamento, de Ottessa Moshfegh | Resenha

Começar esse livro foi fácil, até porque tinha sido recomendado por dois leitores em quem confio muito. Mas a literatura não seria tão incrível se todo mundo tivesse a mesma opinião sobre determinado livro, não é mesmo? E, contrariando minhas expectativas, não tive uma experiência muito boa com essa leitura…

A premissa da narrativa de Moshfegh é bem atual e interessante: uma jovem e bem sucedida moradora de Nova York decide abrir mão de sua vida por um ano. Isso mesmo: a narradora quer ficar à base de fortíssimos remédios antidepressivos durante esse período, como se estivesse em um estado de hibernação. Os motivos para essa excêntrica decisão parecem até fazer sentido: cansou do mundo e das exigências que a sociedade faz para uma jovem dos anos 2000.

Na verdade, esse comportamento da personagem principal é uma crítica ácida ao padrão de busca por uma vida ideal e feliz, com um trabalho bem sucedido e com bons relacionamentos, mas que na verdade acaba se perdendo e sendo vítima de uma forte pressão social. É uma reflexão sobre as novas gerações e a frequente necessidade de recorrer aos medicamentos para conseguir se manter nesse ritmo.

O problema é que, na minha opinião, a autora acabou deixando essas reflexões muito em segundo plano – não sei se de forma proposital ou não -, focando muito no processo de tomar remédios e mais remédios. Com isso, a leitura ficou perdida e cansativa. Senti também falta de um maior aprofundamento na personagem e em seus questionamentos…. Os motivos para a decisão da personagem são apresentados no início, mas não foram desenvolvidos ao longo da obra. Por causa disso, os momentos de reflexão que as temáticas abordadas poderiam trazer ficaram muito escassos. Isso acabou até mesmo dificultando que eu sentisse uma maior empatia pela narradora. Os demais personagens, principalmente a amiga da narradora, são até melhor construídos, na minha opinião.

Por outro lado, os pontos positivos são a fluidez da escrita, as passagens repletas de um humor inteligente e a desconstrução de alguns estereótipos sobre saúde mental.
Gatilho: depressão

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Germinal, de Émile Zola | Resenha

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NOTA 10/10

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A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha – Resenha

A obra da autora brasileira Martha Batalha originou o filme “A vida invisível”, escolhido recentemente para disputar uma vaga pelo Brasil na categoria de filme internacional do Oscar de 2020.

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