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Quem matou meu pai, de Édouard Louis | Resenha

Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha

Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.

NOTA 9/10

NÃO FICÇÃO

NOTA 7/10

21 lições para o século 21, de Yuval Harari | Resenha

Harari é, sem dúvidas, um autor de best seller garantido. “Sapiens” foi o seu primeiro sucesso mundial e, como já contei para vocês na resenha que fiz, é um livro realmente sensacional. A capacidade que o autor tem de nos contar sobre a extensa história da humanidade, sem tornar o texto maçante, técnico ou superficial é impressionante.
Em seu último lançamento, Harari pretende despertar a reflexão sobre questões sociais ou politicamente relevantes para o futuro da humanidade. Dentre os pontos trazidos, destaco imigração, terrorismo, justiça e educação.
Apesar de a premissa ter chamado minha atenção e me motivado a escolher essa leitura, a expectativa com que iniciei o livro não foi correspondida. Sabe quando um livro parecer ter o dobro de páginas do que realmente tem? Foi isso que senti: a leitura
foi arrastada, já que em muitas passagens senti que o autor não seguia uma linha de estrutura para suas ideias, mas se limitava a apresentar ideias soltas. Ainda que muitas delas sejam interessantes, e que realmente nos façam questionar ou desenvolver uma opinião sobre o tema, a experiência da leitura fica comprometida.
Além disso, as ideias acabavam se repetindo ao longo dos capítulos, como se o autor já escrevesse uma mesma opinião de diferentes formas. Isso talvez se dê pelo fato de Harari ter compilado diversas palestras e textos que escreveu para produzir a obra. “21 lições para o século 21” ficou, na minha opinião, com um toque mais comercial.
Importante lembrar que esse livro foi o primeiro que ouvi uma grande parte pela plataforma de audiobooks (ainda vou fazer um post apenas sobre isso), o que pode ter influenciado a minha opinião. Mas para falar a verdade, mesmo nas oportunidades em que resolvi ler o livro físico, a minha experiência não foi tão melhor.
De qualquer forma, não há como negar a importância dos temas aqui discutidos e a capacidade que Harari tem de disseminá-los para um grande número de pessoas. Para quem não conhece o autor, recomendo muito “Sapiens”.

Quero saber se vocês também. alguém já leu? O que acharam?

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