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Quem matou meu pai, de Édouard Louis | Resenha

Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha

Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.

NOTA 9/10

Desafio Bookster

NOTA

#DesafioBookster2019 | Março

Março – Feminismo
Livro escolhido: “A cor púrpura”, de Alice Walker
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Março é o mês do Dia Internacional da Mulher e, não por acaso, o tema do desafio escolhido para esse mês foi feminismo. Como havia prometido, vou mostrar para vocês a minha escolha e dar indicações de outros livros com a temática a ser abordada. Se você só chegou aqui agora, não tem problema! Comece o desafio a partir desse mês e busque aqui na página o post oficial para entender como funciona.
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O escolhido foi “A cor púrpura”, uma das mais importantes obras da literatura norte-americana e mundial. Vencedor do Prêmio Pulitzer e já adaptado para o cinema, o livro é ambientado no sul dos EUA, começo do século XX, e retrata a vida de Celie, uma mulher negra e pobre. Além de sofrer em uma sociedade marcada por diferenças sociais, Celie também é mais uma vítima da desigualdade de gênero. Na infância, foi abusada pelo padrasto. Já adulta, vive presa a um relacionamento violento e abusivo. No entanto, como indica a sinopse, “apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra muito atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder”. É a leitura como meio de reflexão, como oportunidade de se colocar no papel do outro e aprender com a experiência. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Além do escolhido, indico os seguintes livros que abordam a temática: “O papel de parede amarelo”, de Charlotte Perkins; “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf, “Vox”, de Christina Dalcher; “O feminismo é para todo mundo”, Bell Hooks; “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë; “O conto da aia”, de Margaret Atwood; “Calibã e a bruxa”, Silva Federeci; e “Mulheres, raça e classe”, de Angela Davis.

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Claudio Nogueira Mar disse:

Vi e ouvi seus comentários e dicas na Joven Pan.
Sempre gostei da leitura. A falta de tempo, família, trabalho… Agora aposentado, ficou mais fácil.
Vou te seguir.

bookster disse:

Que legal, Claudio! Obrigado! Abs., Pedro

Rosyane Zamperlini disse:

Olá,Claudio! Conheci o seu trabalho através da Jovem Pan e já virei fã! A leitura abre a nossa mente. Podemos viajar ao redor do mundo e além, sem sair de casa. É incrível adquirir conhecimento e poder passar para o outro; interagir. No momento, estou interessada no campo político, também estou fazendo a leitura da Bíblia toda (Já estou nos livros de Samuel). Abraços e sucesso em seu canal!!!

Rosyane Zamperlini disse:

Olá,Pedro! Conheci o seu trabalho através da Jovem Pan e já virei fã! A leitura abre a nossa mente. Podemos viajar ao redor do mundo e além, sem sair de casa. É incrível adquirir conhecimento e poder passar para o outro; interagir. No momento, estou interessada no campo político, também estou fazendo a leitura da Bíblia toda (Já estou nos livros de Samuel). Abraços e sucesso em seu canal!!!

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NOTA 9,5/10

DIVERSOS

Escolhas da vez!

Costumo escolher as minhas leituras com base em quatro categorias: (1) clássico; (2) até 200 páginas; (3) autor contemporâneo/ ficção científica; e (4) não ficção/ contos/poemas.
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NOTA