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NOTA 10/10
O crematório frio: um relato de Auschwitz, de József Debreczeni | Resenha
Por 70 anos, esse relato impressionante sobre a barbaridade dos campos de concentração ficou restrito aos leitores húngaros. Por conta das consequências da Guerra Fria e do antissemitismo, a obra não chegou a ser traduzida para outros idiomas, o que faz da sua publicação décadas depois de seu lançamento uma redescoberta necessária, uma denúncia sobre o horror do holocausto.
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NOTA 5/10
Drácula, de Bram Stoker | Resenha
A expectativa pode ser um grande problema quando o assunto é leitura. “Frankenstein” é um dos meus livros favoritos da vida e, por enquadrar na lista de clássicos de terror mais famosos ao lado de “Drácula”, já achei que também seria muito impactado pela famosa história do Conde vampiro. Mas não foi bem assim e, para minha infeliz surpresa, quase desisti da leitura.
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NOTA 9/10
Monique se liberta, de Édouard Louis | Resenha
O jovem autor francês, de 32 anos anos, causou uma comoção em sua vinda ao Brasil no final do ano passado. Assisti a sua participação na FLIP e foi, sem dúvidas, umas das mesas mais impactantes que já presenciei. Já tendo lido dois de seus livros, foi muito marcante poder vê-lo pessoalmente falar dos temas que marcam suas obras: relações familiares, estrutura social e sexualidade. Para finalizar seu encontro com os leitores brasileiros, ainda tive o privilégio de participar da bancada do Roda Viva e fazer algumas perguntas ao fenômeno literário (você pode assistir à entrevista completa no canal do YouTube do programa).
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NOTA 10/10
A vegetariana, de Han Kang | Resenha
Perturbador. Se me pedissem para descrever o fenômenos sul-coreano, que vendeu milhões de exemplares pelo mundo, em apenas uma palavra, não teria dúvidas na resposta. E se para muito leitores o livro foi longe demais, causando um incômodo que prejudicou a experiência, para mim “A Vegetariana” foi uma leitura excelente.
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NOTA 9/10
A cegueira do rio, de Mia Couto | Resenha
A importância da memória coletiva. É sobre esse tema que o autor moçambicano Mia Couto constrói o seu mais recente romance. Os seus personagens nascem para impedir que um acontecimento histórico brutal tenha uma única versão, comandada pelo colonizador branco.
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NOTA 9/10
De onde eles vêm, de Jeferson Tenório | Resenha
Radicado em Porto Alegra, Jeferson Tenório é, hoje, um dos exemplos do alcance que a literatura nacional contemporânea vem atingindo. O sucesso “O avesso da pele”, vencedor do Prêmio Jabuti, vendeu milhares de cópias no Brasil - e fora dele -, confirmando a importância de valorizamos o que vem sendo produzido pelos nossos autores.
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NOTA 8,5/10
Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse | Resenha
O vencedor do Nobel de 1946 tem uma extensa produção literária e, em seus romances, abordar questões filosóficas e existenciais. “Sidarta”, “O lobo da estepe” e “Demian” são alguns dos que li e que me despertaram o interesse no autor. Com “Narciso e Goldmund”, que estava esgotada há anos no Brasil, o autor repete a sua forma de escrever e cria uma narrativa sobre dois amigos, repleta de boas reflexões. É um romance sobre opostos.
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