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NOTA 6,5/10
Nadando no escuro, de Tomasz Jedrowski | Resenha
É inegável a minha felicidade em encontrar cada vez mais obras LGBTQIA+ nas livrarias e estantes dos leitores, narrando histórias que por muito tempo ficaram silenciadas. Nadando no escuro é um desses livros: ambientado na Polônia dos anos 1980, em plena Guerra Fria, ele acompanha a relação entre Ludwik e Janusz, dois jovens que se conhecem num acampamento de verão e vivem uma paixão intensa, mas atravessada pelo peso de uma sociedade repressora. Essa descoberta de que dois garotos poderiam ter mais que uma amizade gera muita angústia, medo e vergonha nos personagens.
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NOTA 10/10
As primas, de Aurora Venturini | Resenha
Extraordinário e peculiar. Dois adjetivos para descrever a leitura de “As primas”, um romance argentino que entrou para a lista das melhores leituras dos últimos tempos. A autora publicou a obra com mais de 80 anos, quando ganhou notoriedade pela sua escrita. Aliás, a vida de Aurora Venturini é bem excêntrica e curiosa e, conforme revelado em algumas entrevistas, esta obra conteria traços autobiográficos.
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NOTA 10/10
Mudar: método, de Édouard Louis | Resenha
Édouard Louis foi impecável nessa obra, a minha favorita do autor até o momento (e olha que li praticamente tudo o que ele já escreveu). É claro que a vivência da sexualidade me aproximou da obra, e me fez enxergar muitos dos meus próprios sentimentos, mas não tenha dúvidas de que os processos de transformação narrados pelo autor vão deixar marcas em qualquer pessoa que tenha esse livro em mãos.
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NOTA 8/10
Meu nome é Emilia del Valle, de Isabel Allende | Resenha
A autora chilena é um fenômeno de vendas há anos e continua publicando novos romances em um ritmo impressionante. Embora nada se compare ao inesquecível “A casa dos espíritos”, Isabel Allende tem a habilidade de mesclar narrativas cativantes e um interessante contexto histórico.
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NOTA 9/10
Querida Konbini, de Sayaka Murata | Resenha
Dizer que esse livro é sobre uma vendedora de uma Konbini, as famosas lojas de conveniência do Japão, é uma grande injustiça. A obra de Murata vai muito além dessa sinopse, nos apresentando uma personagem interessantíssima - e muito peculiar - que contrasta com o ideal de vida perfeita imaginado pela sociedade atual. E ao fazer isso, a autora acaba tecendo diversas críticas à forma como pensamos e nos relacionamos.
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NOTA 10/10
Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo | Resenha
Conceição é uma das maiores autoras brasileiras de hoje. Escolher uma de suas obras é ter a certeza de encontrar personagens marcantes e uma escrita potente, que atravessa o leitor ao abordar vivências tão reais e que revelam as desigualdades e problemas sociais do nosso país. Além disso, quem já teve a oportunidade - e privilégio - de assistir à autora ao vivo sabe o impacto e a doçura de sua presença.
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NOTA 6/10
A cachorra, de Pilar Quintana | Resenha
Depois de terminar esse curto romance da autora colombiana Pilar Quintana, fiquei com a sensação de que meu nível de tolerância para livros com temáticas perturbadoras está bem alto, rs - ou os temas aqui tratados não me tocaram de forma tão profunda. Isso porque quando decidir ler “A cachorra”, recebi diversas mensagens de leitores me alertando sobre o impacto da narrativa e do enredo, algo que se assemelharia a “A vegetariana”. No entanto, confesso que me decepcionei com a leitura...
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