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DIVERSOS

O animal social, de Elliot Aronson | Resenha

Não é segredo que sou fã de ficção e que a maioria das minhas leituras está inserida nesse gênero. Mas a verdade é que frequentemente sou surpreendido - de forma positiva - quando me aventuro em obras mais técnicas e que buscam aproximar o leitor de temas relevantes. E foi esse o caso de “O animal social”, uma referência na área da psicologia social, publicado em 1972.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O vício dos livros, de Afonso Cruz | Resenha

Livros sobre livros me encantam - talvez isso explique o motivo de eu ter escrito um. Gosto muito de entender como a literatura é uma experiência individual e como os livros desempenham diferentes papéis na vida de um leitor. Quando soube que o autor português tinha uma coletânea de textos sobre o tema, logo coloquei “O vício dos livros” na minha lista de próximas leituras. O título já gerou uma identificação imediata: assim como Afonso Cruz, eu também dependo da literatura para conseguir estar no meu estado de “normalidade” (entre muitas aspas).

NOTA 7,5/10

FICÇÃO

NOTA 9/10

Quando Nietzsche chorou, de Irvin D. Yalom | Resenha

Que leitura gostosa e interessante! Confesso que o título até me causou um certo receio, já que eu conhecia muito pouco sobre o trabalho e vida de Friedrich Nietzsche. No entanto, você não precisa ter um conhecimento prévio para aproveitar essa leitura. Na verdade, você vai aprendendo sobre o trabalho do filosofo, e dos demais notórios personagens históricos mencionados no livro, ao longo de uma leitura instigante.

O cenário é a cidade de Viena, no final do século XIX. Dr. Breuer é um renomado médico da cidade, detentor de uma invejada capacidade de fazer bons diagnósticos. Depois de um encontro imprevisível com uma jovem russa, o médico se vê diante de uma difícil tarefa: tentar descobrir a origem dos horríveis sintomas, físicos e psicológicos, que acometem Nietzsche. O filósofo, que já se mostrou como um paciente nada fácil, ainda não era conhecido naquela fase da vida e seus livros mal haviam sido vendidos. Mesmo assim, o desafio instiga Dr. Breuer e, a partir disso, nasce uma interessantíssima relação entre o médico e Nietzsche.

E o mais interessante é acompanhar a evolução dessa relação que a todo instante passa a se confundir, de modo que às vezes o médico ocupa o lugar do paciente. São conversas interessantíssimas sobre angústias, relações amorosas, insatisfações e dúvidas sobre a nossa existência. O que o autor pretende é mostrar o início de um tratamento muito conhecido hoje, a psicoterapia. A narrativa fica ainda mais interessante com a presença do jovem Freud que, aos 26 anos e no início de sua carreira, desempenha um importante papel de amigo do Dr. Breuer.

Ainda que esse encontro entre Nietzsche e Breuer não tenha realmente acontecido, não se preocupe em ficar tentando diferenciar o que é ficção ou realidade. Essa mistura faz parte da qualidade literária de Yalom. O que é inegável, por sua vez, é que o livro revela – de uma forma acessível e nem um pouco técnica – muito dos pensamentos de Nietzsche, Freud e Breuer no curso da narrativa. Ah, o início pode parecer um pouco mais lento, mas não desanime que depois de algumas páginas você já será fisgado pela história.

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João Rodrigues disse:

Os nossos mais íntimos segredos nascem dos momentos invisíveis aos nossos olhos e pensamentos palpáveis, eles estão no imperceptível das nossas relações vivas ou de outras vidas.

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FICÇÃO

Verificado A peste, de Albert Camus | Resenha

Acho que não preciso explicar o motivo de ter escolhido essa leitura para o momento… Confesso que no começo da quarentena não fiquei com vontade de iniciar a leitura. Até porque, não bastasse o assunto da pandemia estar sendo falado por todos os lados, achei que a hora da leitura poderia ser uma “fuga”. E pela simples sinopse você já percebe as semelhanças com o momento atual que vivemos: a cidade de Orã, na Argélia, é tristemente surpreendida por uma doença que passa a vitimar a população. ⁣

NOTA 9/10

Desafio Bookster

#DesafioBookster2020 | Agosto

Na literatura, o termo Drama pode ter dois sentidos: (i) como gênero literário, Drama se refere ao teatro, às peças teatrais, ao texto feito para ser encenado; (ii) como classificação literária, o Drama se refere a narrativas mais ligadas às emoções dos personagens, isto é, com uma carga dramática maior. Para o desafio Bookster, a escolha do livro de agosto foi feita a partir deste último significado do termo Drama.⁣

NOTA