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De onde eles vêm, de Jeferson Tenório | Resenha

Radicado em Porto Alegra, Jeferson Tenório é, hoje, um dos exemplos do alcance que a literatura nacional contemporânea vem atingindo. O sucesso “O avesso da pele”, vencedor do Prêmio Jabuti, vendeu milhares de cópias no Brasil - e fora dele -, confirmando a importância de valorizamos o que vem sendo produzido pelos nossos autores.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse | Resenha

O vencedor do Nobel de 1946 tem uma extensa produção literária e, em seus romances, abordar questões filosóficas e existenciais. “Sidarta”, “O lobo da estepe” e “Demian” são alguns dos que li e que me despertaram o interesse no autor. Com “Narciso e Goldmund”, que estava esgotada há anos no Brasil, o autor repete a sua forma de escrever e cria uma narrativa sobre dois amigos, repleta de boas reflexões. É um romance sobre opostos.

NOTA 8,5/10

DIVERSOS

NOTA 8,5/10

As pipas, de Romain Gary | Resenha

Eu fiquei encantando com a leitura de “A vida pela frente”, do autor francês Romain Gary. Desde então, foram publicados outras obras do autor no Brasil, sendo uma delas “As pipas”. O livro foi escolhido para o Desafio Bookster desse ano no mês em que o tema era a 2ª Guerra Mundial.

E o que me fez escolher o livro, além do interesse por Gary, foi o fato de a narrativa mostrar a guerra – e o período que a antecedeu – a partir de uma perspectiva não tão vista nos livros: a vida de uma criança, de alguém que não estava no front das batalhas. Nos deparamos com a realidade de quem foi afetado pela guerra no cotidiano de uma vida aparentemente comum e que é mantida pela esperança do fim do conflito.

O cenário é a Normandia, no norte da França. O protagonista é Ludo, um menino que vive com seu tio, Ambroise, um personagem peculiar e famoso pela fabricação de pipas (e daí vem a origem do título do livro). As pipas, inclusive, acabam se tornando como um personagem da história, que confere um tom meio mágico ao ambiente criado.

Além da interessante relação com o tio, grande parte da obra aborda a obsessão de Ludo com uma jovem de família polonesa, Lily. Os dois se conhecem no período que antecedeu a guerra e a amizade – ou talvez uma possível relação amorosa – acaba sendo tumultuada pelo caos e a insegurança que tomam conta da atmosfera da Europa.

A narrativa tem um ritmo mais lento, mas isso não me incomodou. Li com calma, apreciando a escrita do autor e a forma como o cenário era construído. Recomendo para quem gosta de um romance histórico, mas não espere grandes acontecimentos.

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Paixão simples, de Annie Ernaux | Resenha

Depois que li “Os anos”, Ernaux se tornou uma daquelas autoras que eu quero ler tudo! E foi só “Paixão simples” aterrisar no Brasil, que furou a fila das leituras. Com apenas 68 páginas, Ernaux compartilha conosco a experiência de se apaixonar. Aquela paixão que tira nosso chão, como um buraco negro que suga todos os nossos pensamentos e energias.

NOTA 9/10

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Factótum, de Charles Bukowski | Resenha

Bukowski é conhecido por suas prosa polêmica e não é a toa que recebe o apelido de “velho safado”. Em seus romances, o leitor se deparar com personagens homens, machistas e mulherengos. Henry Chinaski é a sua principal criação e está presente em cinco de suas obras, incluindo Factótum. Nunca tinha lido nada do escritor norte-americano até agora.

NOTA 8,5/10