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Desafio Bookster

#DesafioBookster2024 | Maio

Mês: Maio
Sentimento: Culpa (mas prometo que o livro promete ser alto astral, hehe)
Livro: Sr. Loverman, de Bernardine Evaristo

NOTA

DIVERSOS

Nove histórias, de J. D. Salinger | Resenha

Embora o autor norte-americano J D Salinger seja conhecido mundialmente por “O apanhador no campo de centeio”, publicado em 1951 e com dezenas de milhões de cópias já vendidas, o seu talento de escrever histórias curtas é até mais festejado por quem é fã de seu trabalho.

NOTA 8/10

FICÇÃO, LIVROS

NOTA 9/10

Violeta, de Isabel Allende | Resenha

Já imaginou ler a história de alguém que nasceu em meio a gripe espanhola, na década de 20, e viveu para testemunhar o mundo paralisado pela pandemia em pleno 2020? Bom, é justamente essa linha de tempo contemplada por “Violeta” que, ainda por cima, conta com a escrita fantasiosa de Allende.

São diversos os momentos históricos que a autora atravessa por meio de seu último livro (best seller em diversos países). Violeta del Valle foi a primeira garota em uma família repleta de meninos. Talvez esse fato tenha tornado Violeta uma mulher que sempre buscava se destacar no ambiente em que vivia. Mas essa tarefa não foi fácil, e nem sempre bem sucedida. Tendo nascido no início do século XX, Violeta vivenciou passagens históricas que afetaram sua trajetória. Ao leitor, toda essa intensa narrativa é apresentada por meio de uma carta dedicada a Camilo, uma figura que até então desconhecemos.

Enquanto ainda criança, a protagonista teve que deixar a vida das cidades e se “refugiar” em um local isolado do país, que não nos é especificado por Allende, tudo como forma de proteção do pai contra a grande crise financeira que afetou o mundo no ano de 1929. E é nesse ambiente rodeado por natureza, com a presença de descendentes de povos indígenas e sob a tutoria de uma jovem europeia que Violeta cresce.

A escrita é bem fluida e gostosa de ler, como é de se esperar dos livros de Allende. Confesso que no meio do livro o ritmo acaba ficando mais lento, mas a autora consegue recuperá-lo na última parte. Talvez isso até seja proposital, já que a autora pretendia mostrar como tantos acontecimentos históricos vão acontecendo em uma vida de alguém aparentemente comum, que não é a heroína, nem a vilã de uma história. Violeta é uma mulher que vive seus amores, sofre suas perdas e questiona injustiças que passam à sua frente.

Nesse ponto, achei bem interessante como a autora aborda algumas questões sociais relevantes sobre as quais nunca havia lido nada tão específico em seus outros romances. É o sinal de que alguns assuntos não podem ficar de lado nos tempo em que vivemos! Leitura que recomendo para todo mundo!

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É sempre a hora da nossa morte amém, de Mariana Carrara | Resenha

Junto com “Se Deus me chamar não vou”, os títulos dos livros de Mariana Carrara são uma experiência por si só. Já no seu conteúdo, a jovem paulistana me surpreendeu com a sua capacidade de escrever assuntos sensíveis sobre nossa condição e que exigem um alto nível de vivência e amadurecimento.

NOTA 9/10

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Uma noite, Markovitch, de Ayelet Gundar-Goshen | Resenha

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