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DIVERSOS

Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez | Resenha

Publicada em vários capítulos no Jornal El Espectador, em 1955, “Relato de um náufrago” é uma das primeiras obras escritas por Gabriel García Márquez e nos apresenta um texto jornalístico, que causou fortes impactos na sociedade da época. A narrativa traz em detalhes os 10 dias de Velasco, um marinheiro que é arremessado, junto com outros colegas, de um navio durante uma tempestade em fevereiro de 1955. Velasco foi o único sobrevivente da tragédia e ficou à deriva sozinho em uma pequena balsa por 10 dias até ser encontrado em condições extremas.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O retorno, de Dulce Maria Cardoso | Resenha

A literatura portuguesa já conquistou meu coração de leitora há anos, com várias obras entrando para a minha lista de favoritas da vida. O que sempre me incomodou, confesso, era a pouca presença de autoras mulheres nas minhas leituras. O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, estava na minha estante há tempos - e fico muito feliz de finalmente ter dado uma chance a ele. Fui imediatamente envolvido pela narrativa e pela força da temática.

NOTA 9/10

LIVROS, NÃO FICÇÃO

NOTA 9/10

O mundo da escrita: como a literatura transformou a civilização, de Martin Puchner | Resenha

Como bem descrito pela revista britânica “The Bookseller”, o livro de Puchner pode ser considerado como “Sapiens para fanáticos por livros”. Ao longo das quase 500 páginas, o autor, que é professor de Literatura Comparada em Harvard, conseguiu conduzir o leitor por uma linha do tempo sobre a presença da escrita como ferramenta de comunicação.

São 16 mil anos de história, que começam desde a invenção do alfabeto e o desenvolvimento do papel que conhecemos hoje, as obras religiosas e até livros mais recentes e marcantes, como Harry Potter.

É importante deixar claro que o leitor não irá encontrar aqui descrição de obras e/ou uma análise literária dos autores e livros mencionados. Na verdade, o que encontramos é uma aula de história que se desenvolve a partir da evolução da escrita. Por isso, o livro agradará não apenas quem gosta de leitura, mas também os amantes de História.

Ah, também vale dizer que a edição está bem bonita e conta com diversas ilustrações sobre obras e outros objetos mencionados por Puchner ao longo da sua narrativa.

Por fim, deixo uma dica para evitar que a leitura canse (já que a obra tem momentos bem densos): tente ler junto com uma leitura mais leve de ficção. Com isso, o ritmo vai melhorar e a leitura fica até mais agradável e interessante. Leia sem pressa, tem muita informação legal que precisa ser digerida neste livro!

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FICÇÃO, LIVROS

Knulp, de Herman Hesse | Resenha

O meu primeiro contato com o ganhador do Prêmio Nobel de 1946 foi com “Sidarta”. Amei a leitura, sobretudo a forma como Hesse conseguiu em poucas páginas construir personagens profundos e nos conduzir por questionamentos existenciais.

NOTA 9,5/10

LIVROS, NÃO FICÇÃO

“A morte é um dia que vale a pena viver” – Ana Claudia Arantes | Resenha

É muito comum ler críticas sobre livros de auto-ajuda, como se eles fossem um gênero inferior de leitura, sobretudo quando comparados a obras literárias. Como costumo falar por aqui, entendo que preconceitos literários e generalizações nos impedem de conhecer e diversificar nossas leituras e podem afastar alguns leitores da conversa sobre livros.

NOTA 9,5/10