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Garota, mulher, outras – de Bernardine Evaristo | Resenha

Mulheres com diferentes histórias e que compartilham a raça. São mulheres negras que enfrentam as mais diferentes dificuldades. De jovens a senhoras. Problemas de relacionamento, sexualidade, medos, saudades e decepções. Mas, por outro lado, também tem emoção e felicidades.

NOTA 10/10

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Em agosto nos vemos, de Gabriel García Márquez  | Resenha

O aguardado romance póstumo do amado Gabo, um dos meus autores favoritos, já inicia com uma mensagem dos seus filhos aos leitores: Ao julgar o livro muito melhor do que lembrávamos, nos ocorreu outra possibilidade: de que o declínio de suas faculdades mentais, que não permitiu a Gabo terminar o livro, também o impediu de perceber como ele estava bem-feito.

NOTA 7,5/10

LIVROS, NÃO FICÇÃO

NOTA 9/10

Verificado “Nascido do crime”, de Trevor Noah | Resenha

Trevor Noah nasceu em uma África do Sul ainda marcada pelo apartheid. Um período triste e cruel da história do país, que se valeu das próprias diferenças de etnias que o país abarca para colocar a população negra em conflito e, assim, facilitar o domínio dos brancos. E é nesse cenário que o autor, um comediante muito aplaudido, inicia a sua autobiografia.⁣

A vida de Trevor é marcada por uma sensação de falta de pertencimento. Ainda criança, o garoto passou a sentir dificuldade de se encaixar nas rodas dos brancos ou dos negros. Isso porque, como o próprio título do livro indica, Trevor nasceu de um relacionamento proibido na época: um pai branco e uma mãe negra. Por conta disso, o garoto pertencia a uma “terceira classe”, dos mestiços (também chamados de “coloured”), que ficavam no meio termo em relação às restrições vividas pelos negros e os privilégios que recaiam sobre a minoria branca. É uma perspectiva que, até a leitura do livro, eu não havia conhecido…⁣

Além disso, o seu relato é muito marcado pela figura materna. Vivendo sob as normas da religião católica, a mãe de Trevor criou o filho de forma dura, mas sempre com a mentalidade de não se submeter aos absurdos do regime discriminatório e violento do apartheid. A figura da mãe é, realmente, inspiradora. ⁣

Apesar desse cenário triste que assolava o país, Trevor utiliza o seu dom com o humor para criar uma narrativa que, entre tantas reflexões, varia entre o cômico e o impactante. Aprendi muito sobre a história do país. Se você tem interesse pelo tema ou gosta de ler biografias inspiradoras, recomendo muito a leitura!

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Talvez você deva conversar com alguém, de Lori Gottlieb | Resenha

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