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“Parece qualidade fora de moda, essa de um livro ’prender’. Acho qualidade essencial, invejável. (…) A primeira pausa, a primeira mesmo, vem exatamente e apenas no fim.” Foi assim que Clarice Lispector descreveu a experiência de ler esse clássico da literatura brasileira. Publicado em 1956, a obra do escritor mineiro Fernando Sabino é um brilhante romance de formação de um jovem escritor, Eduardo Marciano.

NOTA

DIVERSOS

#DesafioBookster2023 | Dezembro

#DesafioBookster2023

Mês: Dezembro
Acontecimento histórico: Pandemia COVID
Livro: Último olhar, de Miguel Sousa Tavares

NOTA

Desafio Bookster

NOTA

#DesafioBookster2020 | Agosto

Mês: Agosto⁣
Temática: Drama⁣
Livro escolhido: “Cidadã de segunda classe”, de Buchi Emecheta
⁣⁣
Na literatura, o termo Drama pode ter dois sentidos: (i) como gênero literário, Drama se refere ao teatro, às peças teatrais, ao texto feito para ser encenado; (ii) como classificação literária, o Drama se refere a narrativas mais ligadas às emoções dos personagens, isto é, com uma carga dramática maior. Para o desafio Bookster, a escolha do livro de agosto foi feita a partir deste último significado do termo Drama.⁣

Buchi Emecheta foi uma influente autora nigeriana, que tinha como objetivo denunciar a difícil realidade da mulher nigeriana e africana, abordando temáticas relacionadas à maternidade, colonialismo e submissão da mulher. O livro escolhido será o meu segundo contato com a autora, já que li há cerca de 3 anos “As alegrias da maternidade”. Foi uma leitura muito marcante, que levou nota máxima, e me deixou com mais vontade de conhecer as obras de Emecheta. ⁣

Em “Cidadã de segunda classe”, acompanhamos a imigração de Adah, que deixa a Nigéria e vai para Londres em busca de melhores condições de vida para uma mulher. Adah leva seus filhos, mas a expectativa por uma situação melhor acaba sendo traída pelos obstáculos que o novo destino apresenta, como o racismo e a xenofobia. A protagonista também “se depara com uma recepção nada acolhedora de seus próprios compatriotas, enfrenta a dominação do marido e a violência doméstica e aprende que, dos cidadãos de segunda classe, espera-se apenas submissão”, como indica a sinopse do livro.⁣

Para quem preferir outra escolha, seguem algumas indicações: “As meninas”, de Lygia Fagundes Telles; “A redoma de vidro”, de Sylvia Plath; “Adua”, de Igiaba Scego; e “A hora da estrela”, de Clarice Lispector; e “O caminho de casa”, de Yaa Gyasi.⁣⁣

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