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Quem matou meu pai, de Édouard Louis | Resenha

Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha

Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.

NOTA 9/10

Desafio Bookster

NOTA

#DesafioBookster2020 | Abril

Mês: Abril
Gênero: Fantasia
Livro escolhido: “Kindred”, de Octavia E. Butler

Não se assustem com o que está escrito na capa do livro escolhido: apesar de a autora ser conhecida por suas obras de ficção científica, “Kindred” está muito mais para o gênero da Fantasia. Mas o que diferencia os dois? Enquanto ficção científica lida com temas relacionados ao futuro, ciência e tecnologia, a fantasia está ligada a fenômenos sobrenaturais e mágicos.

No livro escolhido, a personagem principal passa por experiências inexplicáveis em que é levada ao século XIX, no sul dos EUA, um lugar perigoso para uma mulher negra, em que leis segregavam os brancos dos negros. E, aliando essas viagens no tempo, o livro vai despertar reflexões sobre racismo e escravidão.

Para quem preferir outra escolha, seguem algumas indicações: “Circe”, de Madeline Miller; “As brumas de Avalon”, de Marion Bradley; “Harry Potter”, de J. K. Rowling; “Terra das mulheres”, de Charlotte Gilman; “O feiticeiro de Terramar”, de Ursula K. Le Guin; e “A rainha do Ignoto”, de Emília Freitas.

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Polêmica. A leitura de uma das obras mais conhecidas de Philip Roth deixa nítida a intenção do autor em causar um incômodo no leitor, se valendo da temática da masturbação e dos conflitos familiares como objeto central das angústias e insatisfações do personagem principal.

NOTA 7,5/10

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Eu,Tituba – bruxa negra de Salém, de Maryse Condé | Resenha

NOTA