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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA

Escolhas da vez!

Quem me acompanha aqui há algum tempo sabe que eu costumo escolher as minhas leituras com base em quatro categorias: (1) clássico; (2) livro de até 200 páginas; (3) autor contemporâneo ou ficção científica; e (4) não ficção / contos / poemas. .
Ou seja, escolho quatro livros e só vou começar um livro diferente depois que eu acabar a “leva” atual. Isso me tira da zona de conforto e me incentiva a ler obras de diferentes gêneros. Essa “técnica” também ajuda muito no ritmo da leitura, evitando que eu canse de alguma obra. E é importante dizer que eu não leio os 4 livros simultaneamente! Gosto de começar 2 e aí vou iniciando os próximos conforme finalizar as leituras. O importante é intercalar as leituras, sem deixar nenhuma de lado.

Escolhas de vez:

1 – Clássico: “A queda”, de Albert Camus – Livro escolhido por vocês, Booksters! Essa é uma das principais obras do autor e foi construída na forma de um monólogo. O narrador, que se autointitula “juiz-penitente”, faz uma denúncia sobre a natureza humana, ao mesmo tempo que conduz um processo de autocrítica. Só li “O estrangeiro” do autor, obra que considero fenomenal!

2 – Livro de até 200 páginas: “Minha casa é onde estou”, Igiaba Scego – Escolha de janeiro para o #desafiobookster2019, com a temática de migração/xenofobia. Conheci a autora pessoalmente na Flip2018 e já li uma obra dela, “Adua”, que me impressionou muito! Na obra escolhida, a autora percorre pela sua infância, uma criança filha de imigrantes somalis vivendo na Itália.

3 – Autor contemporâneo: “Machado”, Silviano Santiago – Apesar de definir esse livro como um ”romance”, não espere encontrar uma obra comum. Santiago reconstrói os últimos anos de Machado de Assis com base em cartas que Machado trocou com seu amigo, Mário de Alencar, trazendo um panorama detalhado do Rio de Janeiro do início do séc. XX. O livro foi vencedor do Prêmio Jabuti de 2017.

4 – Não ficção: “A civilização do espetáculo”, Mario Vargas Llosa – Gosto muito das obras do autor, mas só li seus romances. Nesse ensaio, o autor peruano questiona o papel da cultura nos dias atuais. Recebi boas indicações da obra!
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E vocês, estão lendo o que?

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Sonhos em tempo de guerra, de Ngugi Wa Thiong’o

Apesar de ser considerado um dos principais nomes da literatura africana contemporânea, nunca tinha lido nenhuma obra do autor. Resolvi começar por seu livro de memórias, especificamente memórias da sua infância e juventude. 

NOTA 09/10

LIVROS

Como as democracias morrem, de Steven Levitsky & Daniel Ziblatt

Não é tão comum, mas às vezes gosto de escolher um livro que está sendo muito comentado, até para conferir se concordo com toda a atenção que o mercado editorial está dando para aquela obra.

NOTA 08/10