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Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez | Resenha

Publicada em vários capítulos no Jornal El Espectador, em 1955, “Relato de um náufrago” é uma das primeiras obras escritas por Gabriel García Márquez e nos apresenta um texto jornalístico, que causou fortes impactos na sociedade da época. A narrativa traz em detalhes os 10 dias de Velasco, um marinheiro que é arremessado, junto com outros colegas, de um navio durante uma tempestade em fevereiro de 1955. Velasco foi o único sobrevivente da tragédia e ficou à deriva sozinho em uma pequena balsa por 10 dias até ser encontrado em condições extremas.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O retorno, de Dulce Maria Cardoso | Resenha

A literatura portuguesa já conquistou meu coração de leitora há anos, com várias obras entrando para a minha lista de favoritas da vida. O que sempre me incomodou, confesso, era a pouca presença de autoras mulheres nas minhas leituras. O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, estava na minha estante há tempos - e fico muito feliz de finalmente ter dado uma chance a ele. Fui imediatamente envolvido pela narrativa e pela força da temática.

NOTA 9/10

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NOTA

Escolha da vez

Quem me acompanha aqui há algum tempo sabe que eu costumo escolher as minhas leituras com base em 4 categorias, que podem ser assim resumidas: (1) clássico; (2) livro curto (até 200 páginas); (3) autor contemporâneo / ficção científica; e (4)livro de não-ficção / de contos / poemas. .

Ou seja, escolho 4 livros e só vou começar um livro diferente depois que eu acabar a “leva” atual. Com isso, acabo me incentivando a sair da zona de conforto e a ler obras de diferentes temáticas e gêneros.  Ah, mas isso não significa que eu leio os 4 livros simultaneamente! Gosto de começar 2 ao mesmo tempo e aí vou iniciando os próximos aos poucos. E também não tem regra de qual ler no dia – posso ler um pouco de cada, apenas um e alternar nos próximos dias… O importante é não deixar nenhum livro de lado. Essa “técnica” ajuda muito no ritmo da leitura e evita que eu canse de determinada obra.

Escolhas de vez:

1 – Clássico: “Lolita”, Vladimir Nabokov – Um livro extremamente polêmico, considerado um dos romances mais importantes do séc. XX! O leitor acompanha a narrativa, em primeira pessoa, de um homem que se apaixona por uma garota de 12 anos.

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2 – Livro de até 200 páginas: “Crônica de uma morte anunciada”, Gabriel García Márquez – Escolha de setembro para o #desafiobookster2018. Gabo é um dos meus autores favoritos!

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3 – Autor contemporâneo: “Dias de abandono”, Elena Ferrante – Sim, esse dia chegou!!! Depois de muuuitos pedidos, finalmente vou ler uma obra de uma das autoras mais comentadas atualmente. Vamos ver como será a minha experiência com a escrita e narrativa de Ferrante, autora italiana! Ah, para quem não sabe, Elena Ferrante é um pseudônimo e a verdadeira identidade da pessoa por traz de suas obras ainda é desconhecida (embora existam suspeitas). O livro promete traz reflexões sobre as relações familiares e amorosas, ao contar a história de uma mulher abandonada pelo marido.

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4 – Livro de não-ficção: “A guerra não tem rosto de mulher”, Svetlana Aleksiévitch –  Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015, a autora bielorussa apresenta nessa obra relatos verídicos de mulheres que combateram na 2ª Guerra Mundial pelo exército soviético. O objetivo de Svetlana é mostrar uma versão completamente esquecida da guerra! Já li outra obra da autora (“Vozes de Tchernóbil”) e gostei muito, apesar de ter ficado um pouco cansado dos relatos – com uma temática muito semelhante – ao final da obra. Quero ver também terei a mesma impressão nessa obra!

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E vocês, estão lendo o que?
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A metamorfose, Franz Kafka | Resenha

Fazia tempo que um livro não conseguia me impactar tanto. Kafka consegue, aos poucos, despertar sentimentos no leitor. Não é um parágrafo ou um capítulo que são mais fortes. O efeito das palavras de Kafka é diluído e, quando percebi, a história de Gregor já estava me incomodando.

NOTA 09/10

DIVERSOS

Memórias de um caçador, Ivan Turguêniev

Turguêniev é autor de um dos meus livros favoritos: Pais e filhos (a edição está esgotada aqui no Brasil, torcendo para alguma nova editora republicá-lo).

NOTA 8,5/10