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Quem matou meu pai, de Édouard Louis | Resenha

Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Uma história desagradável, de Fiódor Dostoiévski | Resenha

Diferentemente do seus romances mais densos, que se aprofundam nos conflitos e angústias dos personagens, “Uma história desagradável” é uma obra curta e que revela um Dostoiévski mais cômico e menos psicológico. E o que começa com uma premissa bem humorada, acaba levando para um desenvolvimento desagradável - para não dizer caótico.

NOTA 9/10

Desafio Bookster

NOTA

#DesafioBookster2018 – Agosto

#desafiobookster2018
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. – Mês: Agosto – Categoria: Livro publicado na década de 1970 – Livro escolhido: “A hora da estrela”, Clarice Lispector (1977)

Para quem ainda não conhece, o Desafio Book.ster 2018 foi lançado com o objetivo de, seguindo uma ordem temporal, incentivar a leitura de obras clássicas publicadas no século XX. A ideia é simples: 12 livros, 12 décadas. Por exemplo, em janeiro lemos um livro publicado entre 1900 e 1909. E por aí vai… Se você ainda não começou, ainda dá tempo de participar, é só escolher um livro para esse mês e que tenha sido publicado na década de 50…
No início de todo mês venho aqui apresentar o livro escolhido, assim como algumas sugestões para de obras publicadas na década respectiva!

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Finalmente vou ler meu primeiro livro de Clarice! Para muitos, a autora ocupa o topo da lista de preferidos. Na hora de escolher por qual começar, optei por “A hora da estrela”, uma de suas obras mais renomadas e o último romance de sua autoria. Nesse livro, Clarice dá voz à Macabéa, uma mulher oprimida, órfã de pai e de mãe, que parte do sertão de Alagoas para o Rio de Janeiro, em busca de condições menos precárias. A narrativa, contada pelo escritor Rodrigo, um alter-ego de Clarice, promete trazer ao leitor o retrato da vida como ela: personagens humanizados e simples, que sofrem, mas que não deixam de almejar a felicidade. Detalhe para a edição da @rocco em comemoração aos 40 anos desse clássico da literatura brasileira, com diversos textos de apoio e reproduções do texto original da autora.
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Além de “A hora da estrela”, indico os seguintes livros publicados na década de 1970: “A pedra do reino”, Ariano Suassuna (1970); “As cidades invisíveis”, Italo Calvino (1972); “O arco-íris da gravidade”, Thomas Pynchon; “As meninas”, Lygia Fagundes Telles (1973); “Os despossuídos”, Ursula Le Guin (1973); “Lavoura Arcaica” (1975); e “O jardim de cimento”, Ian McEwan (1978).
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E você, já escolheu sua leitura de agosto?

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#bookster #desafioliterario #literatura #ahoradaestrela #literaturanacional #claricelispector

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NOTA 09/10