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Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez | Resenha

Publicada em vários capítulos no Jornal El Espectador, em 1955, “Relato de um náufrago” é uma das primeiras obras escritas por Gabriel García Márquez e nos apresenta um texto jornalístico, que causou fortes impactos na sociedade da época. A narrativa traz em detalhes os 10 dias de Velasco, um marinheiro que é arremessado, junto com outros colegas, de um navio durante uma tempestade em fevereiro de 1955. Velasco foi o único sobrevivente da tragédia e ficou à deriva sozinho em uma pequena balsa por 10 dias até ser encontrado em condições extremas.

NOTA 9/10

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O retorno, de Dulce Maria Cardoso | Resenha

A literatura portuguesa já conquistou meu coração de leitora há anos, com várias obras entrando para a minha lista de favoritas da vida. O que sempre me incomodou, confesso, era a pouca presença de autoras mulheres nas minhas leituras. O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, estava na minha estante há tempos - e fico muito feliz de finalmente ter dado uma chance a ele. Fui imediatamente envolvido pela narrativa e pela força da temática.

NOTA 9/10

FICÇÃO, LIVROS

NOTA 8,5/10

Botchan, Natsume Soseki

Da agitada cidade de Tóquio para a inóspita ilha de Shikoku, Japão. É esse mudança radical de vida que acompanhamos em Botchan. A obra narra a vida de um jovem professor de matemática que aceita lecionar para alunos ginasiais de uma escola pequena. Lá, além de se acostumar com a vida no interior, Botchan ainda sofre problemas com a recepção dos alunos. É um enredo que revela o choque cultural entre a vida conturbada de uma cidade grande e o dia a dia no interior.

A capacidade de Natsume Soseki em colocar o leitor “dentro” dos pensamentos do personagem, que, no caso, é impaciente, impulsivo e ríspido, é impressionante. Botchan é um personagem muito humano e isso transparece para quem lê a obra. Também gostei de encontrar na obra alguns aspectos típicos da vida de um cidadão comum japonês.

Escrita leve e bem humorada! Estou curioso para ler outros livros desse autor.

 

Trecho do livro:

“Era um pedido totalmente exorbitante, para alguém tão impulsivo como eu, servir de exemplo aos alunos e ser um modelo respeitado por toda a escola. Segundo ele, eu não me tornaria um educador se não estendesse  a influência de minha virtude moral para além dos bancos escolares. Haveria alguém de tão nobre caráter que em sã consciência se deslocaria para este fim de mundo por um salário de quarenta ienes?”

 

Editora: Estação Liberdade

Número de páginas: 184

Ano de publicação: 2016

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