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O pavilhão dourado, de Yukio Mishima | Resenha

O ritmo acelerado que vivemos ultimamente vem colocando a pausa e o silêncio como grandes - e incômodos - inimigos. E foi na contramão desse fenômeno que a leitura de um dos principais autores japoneses do século passado atingiu os leitores do meu clube do livro, o Bookster pelo Mundo. Uma obra escrita em 1956, em uma sociedade completamente distinta da nossa e que tinha como protagonista um monge de um templo budista zen, acabou se tornando uma leitura desafiadora - e, para mim, uma experiência muito marcante.

NOTA 7,5/10

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Homem comum, de Philip Roth | Resenha

É comum encontrarmos na literatura a descrição de acontecimentos extraordinários e vidas marcadas por grandes momentos. No entanto, há grandes autores com a habilidade de construir histórias memoráveis sobre vidas comuns, rotinas insossas e partidas sem legados. Já li diferentes obras com essa abordagem e, quando bem feita, consegue me impactar de uma forma única.

NOTA 9/10

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NOTA 07/10

Barba ensopada de sangue, Daniel Galera

Narrado em primeira pessoa, por um protagonista cujo nome é desconhecido, a obra Daniel Galera é fluída e elaborada com uma linguagem coloquial e envolvente. Acompanhamos a fuga – existencial – do protagonista que, após a morte de seu pai, decide se mudar para Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina. Lá, vivendo uma rotina pacata, o protagonista começa a busca pelo passado de sua família e, principalmente, pela verdadeira causa da morte de seu avô, assassinado anos antes nessa mesma cidade. Além disso, o livro nos faz refletir acerca de um sonho comum de muitos: morar em uma cidade litorânea tranquila e longe dos
problemas. No entanto, acabamos nos questionando se realmente conseguimos fugir das inquietações normais a todos seres humanos ou se elas, na verdade, moram dentro de nós.
Crítica: o autor não segue uma linha narrativa tão delineada, discorrendo em alguns momentos sobre histórias de personagens paralelos, o que, na minha opinião, deixou a leitura levemente massante.
Fora esse ponto, ótima opção de obra nacional!

 

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