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DIVERSOS

De onde eles vêm, de Jeferson Tenório | Resenha

Radicado em Porto Alegra, Jeferson Tenório é, hoje, um dos exemplos do alcance que a literatura nacional contemporânea vem atingindo. O sucesso “O avesso da pele”, vencedor do Prêmio Jabuti, vendeu milhares de cópias no Brasil - e fora dele -, confirmando a importância de valorizamos o que vem sendo produzido pelos nossos autores.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse | Resenha

O vencedor do Nobel de 1946 tem uma extensa produção literária e, em seus romances, abordar questões filosóficas e existenciais. “Sidarta”, “O lobo da estepe” e “Demian” são alguns dos que li e que me despertaram o interesse no autor. Com “Narciso e Goldmund”, que estava esgotada há anos no Brasil, o autor repete a sua forma de escrever e cria uma narrativa sobre dois amigos, repleta de boas reflexões. É um romance sobre opostos.

NOTA 8,5/10

DIVERSOS

NOTA 8/10

Meu irmão, eu mesmo, de João Silvério Trevisan | Resenha

Uma leitura impactante de um dos grandes nomes da luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. Em seu último livro, Trevisan constrói um relato autobiográfico que vai além de temas ligados à sexualidade. A sua relação com seu irmão mais novo, Claudio, é o enfoque da obra, que ainda atravessa as dores da perda e a consciência da proximidade da morte.

Era Trevisan que deveria ter deixado suas lembranças na memória do irmão, já que o autor tinha sido surpreendido com a descoberta da infecção pelo vírus HIV. No início da década de 90, depois de ver tantas pessoas próximas partirem, Trevisan acreditava que aquela notícia seria uma sentença do fim dos seus dias. No entanto, seu irmão, por quem tinha uma linda relação de amizade e acolhimento, se torna vítima fatal de um câncer, antes mesmo de completar 50 anos.

Essa perda crava cicatrizes nunca esquecidas no autor, que compartilha em seu último lançamento todo o seu processo de luto e os últimos momentos com seu irmão. Mesmo quem nunca sentiu esse vazio causado por uma falta tão importante, vai compreender a angústia de Trevisan.

E as dificuldades de ser um homem gay nas décadas passadas, assim como todo o estigma – e ignorância – que recai sobre pessoas que vivem com o vírus HIV também são denunciados de forma muito aberta em “Meu irmão, eu mesmo”. Apesar se ser um livro voltado para a sua história com Claudio, o autor aborda muito de suas memórias e vivências na solidão de não se encaixar em uma sociedade preconceituosa.

Um livro importantíssimo pelas temáticas que aborda, de uma forma verdadeira e corajosa. Valorizar um autor nacional como João Trevisan é necessário quando pensamos em uma literatura mais diversa.

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Não fossem as sílabas do sábado, de Mariana Salomão Carrara | Resenha

A segunda obra que leio da jovem autora paulistana me confirmou o que venho dizendo há um tempo: Mariana Salomão Carrara é uma das mais promissoras autoras contemporâneas que temos. Gosto muito de sua capacidade de mergulhar nas emoções e relações humanas, sempre caminhando pelo tema do luto.

NOTA 9/10

DIVERSOS

Dois irmãos, de Milton Hatoum | Resenha

Milton Hatoum é um dos mais importantes autores contemporâneos nacionais. No entanto, até pouco tempo, nunca havia lido uma obra sua. Recebia com frequência alguma indicação sua e Dois irmãos estava na minha lista há um bom tempo. E que bom que eu resolvi tirar ele da estante… Adorei a leitura!

NOTA 10/10