Veja também

DIVERSOS

#DesafioBookster2024 | Novembro

NOTA

DIVERSOS

Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

CLÁSSICOS

NOTA 10/10

“Frankenstein – o Prometeu moderno”, de Mary Shelley | Resenha

Pioneiro da literatura de horror e ficção científica, o livro publicado em 1818 ganhou diversas adaptações para as telas. E é aí que acaba vindo a surpresa para quem resolve ler o original: a narrativa é muito diferente daquele senso comum sobre a história que é reproduzida até hoje para um entretenimento mais infanto-juvenil. Já começa pelo título: assim como eu, muitos leitores também achavam que Frankenstein é o nome do “monstro”, quando, na verdade, é do cientista que o criou.

Mas esse detalhe está longe de ser causador de grandes surpresas no leitor. Isso porque, diferentemente do que imaginamos, não se trata de uma “historinha de terror”. Mary Shelley conseguiu, com apenas 19 anos, construir uma narrativa profunda e instigante sobre os “monstros” que habitam em todos os seres humanos.

De fato, a obra já começa com um médico ambicioso – Dr. Frankenstein – que consegue um feito inédito: dar vida a uma criatura. Mas o arrependimento é imediato e o horror de sua atitude o leva a abandonar a sua criação. Mas as consequências dessa rejeição serão sentidas pelo médico. Seria essa uma forma de vingança? Teria o “monstro” sentimentos? Quem seria o culpado? Na minha opinião, a parte mais interessante é justamente quando acompanhamos os conflitos e descobertas de um ser humano recém-criado, a partir de sua própria perspectiva. É um verdadeiro mergulho nos pensamentos da “criatura”!

Além disso, a autora cria um enredo que nos leva a questionar o que seria o certo ou o errado. Aqui não há uma visão maniqueísta de bem ou mal, mas sim conseguimos perceber que esses dois extremos se misturam e se confundem em cada um dos personagens.

Na semana da mulher, postar essa resenha é uma tentativa de homenagear uma autora brilhante que conseguiu, tão jovem e em uma época com tantos obstáculos às mulheres, publicar um livro de merecido destaque na literatura mundial.

Compre o livro AQUI!

Ao comprar o livro pelo link, você ajuda a página, sem gastar nada a mais por isso!

Deixe seu comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Campos obrigatórios são marcados*.

Nome*:

Email*:

Comentário*

ARIEL BERGHER disse:

Pedro, boa tarde,
Compartilho das suas surpresas e da amplitude que de fato o livro nos proporciona, muito mais do que qualquer versão cinematográfica´haj produzido.
Brilhante e Emocionante.
Ariel Bergher .

Veja também

Desafio Bookster

#DesafioBookster2020 | Março

Tenho certeza que muitos de vocês imaginaram que eu escolheria um livro da Jane Austen, Simone de Beauvoir ou das irmãs Brontë...

NOTA

DIVERSOS

Léxico familiar, de Natalia Ginzburg | Resenha

Hoje em dia, quando se fala em escritora italiana, logo pensamos no sucesso Elena Ferrante. No entanto, a voz feminina na literatura italiana começou muito antes, com as obras de Natalia Ginzburg...

NOTA 8/10