Veja também

DIVERSOS

O animal social, de Elliot Aronson | Resenha

Não é segredo que sou fã de ficção e que a maioria das minhas leituras está inserida nesse gênero. Mas a verdade é que frequentemente sou surpreendido - de forma positiva - quando me aventuro em obras mais técnicas e que buscam aproximar o leitor de temas relevantes. E foi esse o caso de “O animal social”, uma referência na área da psicologia social, publicado em 1972.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O vício dos livros, de Afonso Cruz | Resenha

Livros sobre livros me encantam - talvez isso explique o motivo de eu ter escrito um. Gosto muito de entender como a literatura é uma experiência individual e como os livros desempenham diferentes papéis na vida de um leitor. Quando soube que o autor português tinha uma coletânea de textos sobre o tema, logo coloquei “O vício dos livros” na minha lista de próximas leituras. O título já gerou uma identificação imediata: assim como Afonso Cruz, eu também dependo da literatura para conseguir estar no meu estado de “normalidade” (entre muitas aspas).

NOTA 7,5/10

DIVERSOS

NOTA 9/10

As Vinhas da Ira, John Steinbeck | Resenha

Lançado pela primeira vez em 1939 pela primeira vez, e ganhador do National Book Award e o Pulitzer de ficção, também foi citado com destaque quando Steinbeck recebeu o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1962. As Vinhas da Ira recebe agora uma nova edição, que conta com uma orelha de minha autoria. Deixo aqui para vocês trecho do meu texto sobre a obra:

“Assolada por uma forte crise econômica, a década de 1930 no sul dos Estados Unidos foi o cenário escolhido por John Steinbeck para construir um romance que deixou uma profunda marca na literatura norte-americana. Premiado com o Pulitzer, As vinhas da ira é, acima de tudo, a narrativa de uma fuga.

Assim como milhares de famílias, os Joad são forçados a deixar suas terras, que foram seu lar por décadas, para fugir da fome e da miséria. São descartados para dar lugar às inovações tecnológicas de um sistema voraz, que não sente pena de suas vítimas. E é nesse contexto que, para esses moradores de Oklahoma, o Oeste se mostra como a promessa de uma vida melhor, com emprego e comida na mesa.

Deixando a cidade natal, os Joad iniciam uma travessia que compõe a maior parte da obra. O autor nos leva junto e nos permite acompanhar as dificuldades próprias de cada integrante da família. O ritmo dessa travessia é lento, marcado por uma escrita descritiva e que toca em temas de extrema relevância, como a desigualdade social, as precárias condições de trabalho e a sensação de não ter uma terra, de não pertencer. Ao mesmo tempo que tece críticas sociais, Steinbeck também se aprofunda nos conflitos dos personagens e na dinâmica familiar, com destaque para uma personagem que funciona como um elemento unificador: a mãe. (…)”

Para quem quiser continuar a leitura da resenha, estampada na orelha dessa edição, corre e já garante a sua!

Deixe seu comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Campos obrigatórios são marcados*.

Nome*:

Email*:

Comentário*

Veja também

FICÇÃO, LIVROS

Niketche – uma história de poligamia, de Paulina Chiziane |Resenha

Vencedora do Prêmio Camões em 2021, um dos prêmios mais importantes da literatura em língua portuguesa, a autora moçambicana vem ganhando maior destaque no Brasil nos últimos meses. Um reconhecimento merecidíssimo que, se não fosse pelos obstáculos que a literatura de países do continente africano encontra no Brasil, já existiria há mais tempo.

NOTA 9/10

FICÇÃO, LIVROS

Véspera, de Carla Madeira | Resenha

Eu adorei “Tudo é rio”, livro de Carla Madeira que vem conquistando leitores por todo o Brasil. Por isso, é difícil segurar as expectativas de ler um novo livro da mesma autora. E isso pode às vezes até afetar a experiência da leitura, já que muitas vezes queremos encontrar semelhanças com aquela primeira obra da qual gostamos tanto. Fica difícil não fazer comparações.

NOTA 8/10