Veja também

DIVERSOS

#DesafioBookster2024 | Novembro

NOTA

DIVERSOS

Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

CLÁSSICOS, FICÇÃO

NOTA 9,5/10

Os 120 dias de sodoma, Marquês de Sade

Tanto isso é verdade que o termo sadismo tem origem justamente no seu nome. Como nunca havia lido nada do autor, resolvi começar por Os 120 dias de sodoma, uma de suas obras mais comentadas. No entanto, além de ser um dos mais conhecidos, acho que acabei escolhendo o mais pesado de todos – e bota pesado nisso! Escrito em 1785, quando o autor estava preso na Bastilha, o enredo pode ser assim resumido: quatro homens nobres decidem se isolar por 120 dias em um castelo com mais 46 pessoas, dentre eles 16 jovens sequestrados (entre 12 e 15 anos), em busca de um prazer no seu modo mais extremo. Eu sabia que havia escolhido um livro polêmico, ou seja, eu não estava esperando uma leitura leve ou um romance mais tradicional… Mas o que encontrei foi apenas uma descrição do quanto doentia a imaginação do ser humano pode ser. O autor narra detalhadamente cenas de pedofilia, necrofilia, tortura, assassinato – e a lista vai longe… Precisa ter um bom estômago para conseguir ler a obra inteira, sem pular algumas das descrições mais fortes. E além do próprio conteúdo problemático, senti falta de um enredo melhor construído, que não se limitasse à mera descrição de cenas, para – talvez – tornar a obra menos repugnante. Por curiosidade, um pouco antes da revolução francesa, quando conseguiu sair da prisão, o autor achou que os manuscritos haviam se perdido e não conseguiu terminar sua obra. Tanto isso é verdade que, apesar do título, só há 30 dias efetivamente narrados (os demais foram deixados em forma de roteiro). Marquês de Sade morreu sem saber que sua obra foi reencontrada e, posteriormente, publicada. Ou seja, da quase metade que li, achei uma obra superestimada e não consegui compreender o que a torna um clássico da literatura… Mas como acho que escolhi o mais pesado de todos, pretendo dar uma nova chance ao autor.

Alguém recomenda alguma obra de Marquês de Sade?
E quem aí conseguiu terminar esse livro?

 

Se você gostou, compre o livro clicando no link e ajude a página a se manter:  https://amzn.to/2rNw2Do

Deixe seu comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Campos obrigatórios são marcados*.

Nome*:

Email*:

Comentário*

Letícia disse:

O que te fez dar 9,5/10 pra essa obra? Fiquei muito curiosa, apesar não tê-la lido (e, ao que parece, você não a leu por completo). Tudo o que eu sei sobre o Marquês de Sade foi o que eu li, há muitos anos, numa edição de Aventuras na História, que me deixou horrorizada e com medo hahahaha Acompanho seu trabalho há muito tempo e volta e meio reviro o blog <3

Letícia disse:

O que te fez dar 9,5/10 pra essa obra? Fiquei muito curiosa, apesar não tê-la lido (e, ao que parece, você não a leu por completo). Tudo o que eu sei sobre o Marquês de Sade foi o que eu li, há muitos anos, numa edição de Aventuras na História, que me deixou horrorizada e com medo hahahaha Acompanho seu trabalho há muito tempo e volta e meia reviro o blog <3

Veja também

FICÇÃO

A sociedade dos sonhadores involuntários, José Eduardo Agualusa

A sinopse desse livro tinha me deixado muito intrigado: quatro personagens, completamente diferentes uns dos outros, teriam suas vidas entrelaçadas por causa da forma com que cada um lida com os sonhos.

NOTA 8,5/10

DIVERSOS

#DesafioBookster2018 – Março 

Para quem chegou por aqui agora, o Desafio Bookster 2018 foi lançado com o objetivo de conhecer obras clássicas publicadas no século XX e, ao mesmo tempo, acompanhar a evolução do pensamento dos escritores e da época em que as obras foram publicadas.

NOTA