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DIVERSOS

O pavilhão dourado, de Yukio Mishima | Resenha

O ritmo acelerado que vivemos ultimamente vem colocando a pausa e o silêncio como grandes - e incômodos - inimigos. E foi na contramão desse fenômeno que a leitura de um dos principais autores japoneses do século passado atingiu os leitores do meu clube do livro, o Bookster pelo Mundo. Uma obra escrita em 1956, em uma sociedade completamente distinta da nossa e que tinha como protagonista um monge de um templo budista zen, acabou se tornando uma leitura desafiadora - e, para mim, uma experiência muito marcante.

NOTA 7,5/10

DIVERSOS

Homem comum, de Philip Roth | Resenha

É comum encontrarmos na literatura a descrição de acontecimentos extraordinários e vidas marcadas por grandes momentos. No entanto, há grandes autores com a habilidade de construir histórias memoráveis sobre vidas comuns, rotinas insossas e partidas sem legados. Já li diferentes obras com essa abordagem e, quando bem feita, consegue me impactar de uma forma única.

NOTA 9/10

DIVERSOS

NOTA

#DesafioBookster2018 – Março 

– Categoria: Livro publicado na década de 1920
– Livro escolhido: Orlando – uma biografia, Virginia Woolf (1928)

Para quem chegou por aqui agora, o Desafio Bookster 2018 foi lançado com o objetivo de conhecer obras clássicas publicadas no século XX e, ao mesmo tempo, acompanhar a evolução do pensamento dos escritores e da época em que as obras foram publicadas. A ideia é simples: 12 livros, 12 décadas, começando Janeiro por um livro publicado na década de 1900, e assim por diante. Ah, e para quem só conheceu o desafio agora e ficou com vontade de começar, não tem problema nenhum iniciar por março. O importante é escolher um livro e iniciar a leitura!

Ano passado li Mrs. Dalloway e fiquei impressionado com a escrita de Virginia Woolf, principalmente a sua capacidade de colocar o leitor dentro da cabeça dos personagens. Como já tinha lido uma obra sua em que foi utilizada essa técnica de fluxo de consciência, agora alternar e optei uma obra com um estilo distinto. A narrativa parece ser genial: uma biografia ficcional de um indivíduo que percorre centenas de anos (séc. XVI-XX), mas envelhece pouco mais de 30. É um livro sobre transformações do indivíduo como ser humano, independente de questões envolvendo as diferenças de sexo. O protagonista passa de um jovem membro da aristocracia elisabetana a uma mulher moderna do século XX.

Além de Orlando, indico os seguintes livros publicados na década de 1920: Sidarta, Hermann Hesse (1922); Nós, Yevgeny Zamyatin (1924); O grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald (1925); O sol também se levanta, Ernest Hemingway (1926); Macunaíma, Mário de Andrade (1928);O som e a fúria, William Faulkner (1929).

E você, já escolheu sua leitura de março?

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O poder do hábito, Charles Duhhigg

Como mostrei hoje nos stories, 12 minutos é um aplicativo que traz microbooks dos principais títulos de não ficção (como livros de negócios, auto-ajuda e bem-estar).

NOTA

CLÁSSICOS, FICÇÃO

A morte em Veneza, Thomas Mann

Leitura de fevereiro para o #desafiobookster2018 (livro publicado na década de 1910) e minha primeira obra de Thomas Mann, um clássico da literatura alemã e mundial.

NOTA  8,5/10