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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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Desafio Bookster 2023 | Outubro

Mês: Outubro
Acontecimento histórico: Genocídio de Ruanda
Livro: Baratas, de Scholastique Mukasonga

Viajei à Ruanda em 2020. Me encantei pelo país e pela história de um povo que conseguiu se unificar e se reerguer depois de um dos períodos mais tristes e brutais da História recente.

Pertencente à etnia tutsi, Scholastique sofreu intensamente com o genocídio de Ruanda, em 1994, enquanto grande parte de sua família era assassinada, sendo ela uma das únicas sobreviventes. Apesar de viver na França quando o genocídio aconteceu, a escritora carrega esse duro passado que é um de seus motes para a escrita, onde busca relatar o extermínio dos tutsis, o luto e a perseguição e morte de 800 mil pessoas. Entre romances e autoficção, Mukasonga tornou-se uma escritora conhecida e aclamada, uma referência quando falamos sobre resistência e história. Li dois livros da autora e gostei bastante, por isso resolvi escolher Scholastique para esse desafio.

Sinopse:
“Baratas compõe o ciclo testemunhal de sua obra, junto com os romances A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela Editora Nós em 2017. Neste relato autobiográfico em que se associam memória coletiva e individual, Scholastique Mukasonga descreve, de maneira pungente e sem concessões, a emergência, a implementação e as consequências catastróficas da máquina genocidária. Verdadeira arqueologia do terror, Baratas evoca o longo e doloroso processo de aniquilamento do indivíduo: as pequenas humilhações cotidianas, o medo e a política segregacionista de erradicação de uma população submetida à condição de animal a ser destruído. Em suma, a longa agonia dos tutsis em Ruanda sob o olhar indiferente da comunidade internacional. Entre o desejo de preservar os vestígios de um passado em ruínas e a promessa implícita de conservar a história familiar, Baratas se quer escrita de um memória e denúncia da engrenagem de uma barbárie formidável e tristemente moderna.”

Gostaram da escolha? Alguém já leu?

@editoranosbr
192 páginas

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A obra da autora espanhola Rosa Montero vem conquistando muitos leitores aqui no Brasil. Resolvi ler “A ridícula ideia de nunca mais te ver” por três motivos. Em primeiro lugar, eu recebia muitas indicações dos seguidores, que haviam ficado apaixonados pela obra. Em segundo lugar, a presença do tema do luto nas páginas da narrativa. E, por fim, esse título sensacional!

NOTA 9/10

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As pipas, de Romain Gary | Resenha

Eu fiquei encantando com a leitura de “A vida pela frente”, do autor francês Romain Gary. Desde então, foram publicados outras obras do autor no Brasil, sendo uma delas “As pipas”. O livro foi escolhido para o Desafio Bookster desse ano no mês em que o tema era a 2ª Guerra Mundial.

NOTA 8,5/10