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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 8/10

Nove histórias, de J. D. Salinger | Resenha

Nove histórias, de J. D. Salinger

Embora o autor norte-americano J D Salinger seja conhecido mundialmente por “O apanhador no campo de centeio”, publicado em 1951 e com dezenas de milhões de cópias já vendidas, o seu talento de escrever histórias curtas é até mais festejado por quem é fã de seu trabalho.

Em “Nove histórias”, publicado alguns anos depois e reunindo nove contos, somos apresentados para alguns membros da família Glass, que serão melhor aprofundados em suas próximas obras. Os temas da infância e adolescência ganham enfoque nos contos, assim como o período do pós-guerra e a hipocrisia da classe burguesa em um momento de tantas cicatrizes. Apesar de alguns pontos em comum, as histórias são bem diferentes entre si.

Os dois contos mais famosos “Um dia perfeito para peixes-banana” e “Para Esmé — com amor e sordidez” também foram os que mais gostei. Não sei se fui influenciado pela notoriedade das histórias ou se a fama realmente é uma consequência da potência sútil que Salinger confere para as duas narrativas. Neles, há uma interessante reflexão sobre a inocência e os traumas. “O Gargalhada” também foi um texto que me prendeu muito, ao mesclar dois pequenos enredos completamente distintos, mas que instigam o leitor em uma mesma intensidade.

Se você só conhece Salinger pelo seu romance mais famoso, que inclusive não agrada todos os leitores, não deixe de conhecer seus textos mais curtos. Por trás de histórias aparentemente simples e banais, “Nove histórias” aborda temas complexos relacionados às emoções e conflitos humanos.

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NOTA 9/10

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Um manifesto literário e íntimo. Com menos de 100 paginas, Édouard Louis constrói um texto híbrido, que combina críticas sociais à desigualdade e à sociedade opressora em que vivemos, com suas memórias, em especial a sua conturbada relação com seu pai, que não aceitava um filho gay. Se a autoaceitação de uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ já é um processo difícil e dolorido, enfrentar esses medos com a repulsa familiar é uma tarefa muito mais sofrida.

NOTA 9/10