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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 9/10

A ridícula ideia de nunca mais te ver, de Rosa Montero | Resenha

A obra da autora espanhola Rosa Montero vem conquistando muitos leitores aqui no Brasil. Resolvi ler “A ridícula ideia de nunca mais te ver” por três motivos. Em primeiro lugar, eu recebia muitas indicações dos seguidores, que haviam ficado apaixonados pela obra. Em segundo lugar, a presença do tema do luto nas páginas da narrativa. E, por fim, esse título sensacional!

Mas para a minha surpresa, nem boa, nem ruim, Rosa Montero escreve um livro que vai muito além da perda (diferentemente do que propõe a sinopse). É até difícil de encaixar a sua criação em um gênero literário específico, já que a autora mistura vivências autobiográficas com a história de uma das principais cientistas de nossa História, a franco-polonesa Marie Curie, vencedora de dois prêmios Nobel. E tudo isso é contado por meio de uma linguagem muito acessível, dialogando com o leitor e abordando reflexões atuais.

A ideia de escrever o livro veio depois que Rosa Montero leu o diário da cientista, pouco tempo depois de ter perdido o seu marido. E foi a partir desse ponto em comum da história das duas mulheres, já que Marie Curie também se tornou viúva ainda jovem, que ela constrói essa narrativa mista.

Gostei muito de conhecer mais da vida – e dos feitos extraordinários – da cientista polonesa. Eu já havia assistido ao filme sobre a sua história, mas a leitura de “A ridícula ideia de nunca mais te ver” trouxe muitos detalhes que eu não sabia. As reflexões sobre o luto também foram muito interessantes e deixaram várias marcas na minha edição.

Recomendo bastante a leitura, mas fica o aviso de que não é um livro exclusivamente sobre a perda e de que a construção da obra foge de um gênero comum, o que pode gerar um pouco de estranheza no leitor. E, por fim, vale a ressalva de que não gostei tanto das partes em que a autora usava # para dar um ar mais moderno ao texto (o que não prejudicou em nada a leitura).

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As pipas, de Romain Gary | Resenha

Eu fiquei encantando com a leitura de “A vida pela frente”, do autor francês Romain Gary. Desde então, foram publicados outras obras do autor no Brasil, sendo uma delas “As pipas”. O livro foi escolhido para o Desafio Bookster desse ano no mês em que o tema era a 2ª Guerra Mundial.

NOTA 8,5/10

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Paixão simples, de Annie Ernaux | Resenha

Depois que li “Os anos”, Ernaux se tornou uma daquelas autoras que eu quero ler tudo! E foi só “Paixão simples” aterrisar no Brasil, que furou a fila das leituras. Com apenas 68 páginas, Ernaux compartilha conosco a experiência de se apaixonar. Aquela paixão que tira nosso chão, como um buraco negro que suga todos os nossos pensamentos e energias.

NOTA 9/10