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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 8/10

A gente mira no amor e acerta na solidão, de Ana Suy | Resenha

Esse é um daqueles livros que eu acabo conhecendo por conta de indicações que eu recebo de vocês. O livro de Ana Suy começou a aparecer com frequência aqui nas mensagens, com pessoas dizendo: “Acho que você vai gostar, já que adorou o Talvez você deva conversar com alguém”. E resolvi confiar na opinião de vocês, já que em grande parte das vezes vocês acertam!

Ana Suy é uma psicanalista brasileira que decidiu escrever um livro para abordar temas tão presentes em nosso dia, como amor e solidão, sem deixar de utilizar seu conhecimento técnico e sua experiência no consultório e nas salas de aula.

O título chama nossa atenção, já que vivemos quase uma epidemia de solidão. É comum ouvir reclamações sobre a dificuldade de encontrar alguém para formar um par e viver o resto de nossos dias. Mas por que a sociedade se sente assim? Há uma carência maior? O problema está apenas no outro? Existe algo como alma gêmea? Seria o amor um sentimento oposto à solidão?

São questões como essa que a autora discute nos curtos capítulos do livro, em um bom equilíbrio entre temas técnicos da psicanálise e uma conversa com base em exemplos e referências com os quais conseguimos nos identificar. Apesar de ser uma escrita acessível, confesso que senti dificuldade em alguns trechos e precisei voltar para conseguir compreender – o que, provavelmente, é uma consequência do meu pouco conhecimento sobre o tema. Freud e Lacan ainda demandam uma concentração maior, hehe.

Não tenho como me prolongar aqui, já que as reflexões ficam por conta de Ana Suy. O que posso adiantar é que a leitura é muito interessante e que as discussões trazidas já passaram em algum momento pela sua cabeça. Temas atuais e que nos permitem conhecer melhor os nossos sentimentos.

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Canção para ninar menino grande, de Conceição Evaristo | Resenha

Para quem já leu alguma obra de Conceição Evaristo, um dos principais nomes da literatura nacional, sabe que a potência de suas narrativas está, em boa parte, na força das suas personagens mulheres. Em “Canção para ninar menino grande”, no entanto, temos uma característica que a distingue dos demais livros: a narrativa tem como personagem principal uma figura masculina, Fio Jasmim. Mas, mesmo assim, as mulheres ainda têm papel central na obra, já que a vida do protagonista é contada a partir da perspectiva das mulheres com que se relacionou.

NOTA 9/10

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Memórias de minhas putas tristes, de Gabriel García Márquez | Resenha

Que eu sou fã de carteirinha do Gabo, vocês já sabem. Mas eu tenho uma história de infância envolvendo essa obra. Nunca vou esquecer de, em uma viagem de navio que fiz com meus avós paternos, ver minha avó lendo um mesmo livro em vários momentos daquelas férias. Eu devia ter uns 10 anos e, como um bom curioso, resolvi fuçar para saber o título que ela tinha em mãos. Fiquei em choque quando eu vi: minha avó estava lendo uma obra sobre putas tristes? A minha imaginação foi longe para tentar descobrir qual seria a história naquelas páginas.

NOTA 9/10