A obra é, sem dúvidas, um dos principais marcos da literatura mundial. Um clássico que com suas quase 2 mil páginas pode assustar alguns leitores. Mas desde já eu te garanto: pode colocar esse livro na lista das próximas leituras. O enredo é muito bem construído e, apesar de ter sido escrito em 1844, a escrita é bem tranquila. Daqueles livros que você vai passando as páginas sem nem perceber.
E por trás de tantas páginas temos intrigas, mortes, prisões, amores, traições…. De tudo um pouco! Mas o tema principal de O Conde de Monte Cristo é a vingança. É, inclusive, umas das principais referências sobre o tema. E de onde surge tamanha vingança?
O personagem principal é Emdond Dantés, um jovem simples, sem muitos recursos, que se apaixona por uma bela jovem, com quem pretende casar. Sua vida, no entanto, é completamente abalada por uma traição. Dantés é vítima de um complô, que o leva para trás das grades de uma prisão isolada. O personagem perde tudo o que tinha, sem ter feito nada que justificasse sua queda.
E é a partir desse cenário tão cruel que Dantés, com a ajuda de um prisioneiro pouco convencional – e com ideias bem criativas -, começa a planejar sua fuga e todo o seu plano de vingança contra os responsáveis por sua situação.
Não quero me alongar no enredo, porque são muitos detalhes, personagens e reviravoltas. E tudo isso acontece em um contexto histórico bem interessante: a narrativa inicia em 1815, quando Napoleão Bonaparte está no poder, e atravessar muitos anos. Assim, além de mergulhar em uma trama completa, o leitor ainda se depara com parte importante da História francesa e da estrutura social daquela época.
Em resumo, é um livro sensacional! Foram três meses de leitura, junto com outras obras, que acabaram fazendo falta depois de terminar as últimas páginas. Indico muito essa edição da @editorazahar, com um excelente tradução, comentários e lindas ilustrações. Ah, e tem uma live salva aqui no meu perfil com um dos tradutores dessa edição.