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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 9/10

As Vinhas da Ira, John Steinbeck | Resenha

Lançado pela primeira vez em 1939 pela primeira vez, e ganhador do National Book Award e o Pulitzer de ficção, também foi citado com destaque quando Steinbeck recebeu o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1962. As Vinhas da Ira recebe agora uma nova edição, que conta com uma orelha de minha autoria. Deixo aqui para vocês trecho do meu texto sobre a obra:

“Assolada por uma forte crise econômica, a década de 1930 no sul dos Estados Unidos foi o cenário escolhido por John Steinbeck para construir um romance que deixou uma profunda marca na literatura norte-americana. Premiado com o Pulitzer, As vinhas da ira é, acima de tudo, a narrativa de uma fuga.

Assim como milhares de famílias, os Joad são forçados a deixar suas terras, que foram seu lar por décadas, para fugir da fome e da miséria. São descartados para dar lugar às inovações tecnológicas de um sistema voraz, que não sente pena de suas vítimas. E é nesse contexto que, para esses moradores de Oklahoma, o Oeste se mostra como a promessa de uma vida melhor, com emprego e comida na mesa.

Deixando a cidade natal, os Joad iniciam uma travessia que compõe a maior parte da obra. O autor nos leva junto e nos permite acompanhar as dificuldades próprias de cada integrante da família. O ritmo dessa travessia é lento, marcado por uma escrita descritiva e que toca em temas de extrema relevância, como a desigualdade social, as precárias condições de trabalho e a sensação de não ter uma terra, de não pertencer. Ao mesmo tempo que tece críticas sociais, Steinbeck também se aprofunda nos conflitos dos personagens e na dinâmica familiar, com destaque para uma personagem que funciona como um elemento unificador: a mãe. (…)”

Para quem quiser continuar a leitura da resenha, estampada na orelha dessa edição, corre e já garante a sua!

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