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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

FICÇÃO

NOTA 9/10

O conto da ilha desconhecida, de José Saramago | Resenha

Eita, falar de Saramago para mim não é fácil, porque sei que vou ficar lançando um elogio atrás do outro. E sempre que vou recomendar algum livro desse gênio para alguém, eu já faço um alerta: a leitura é densa e exige tempo. Tempo para aproveitar e digerir a habilidade que Saramago tem com as palavras e com a língua portuguesa. E quando me perguntam por qual livro começar, falo sem dúvidas: “O conto da ilha desconhecida”.

O livro é curtinho, um conto, e, por isso, não vai te demandar tanto (mas não duvide da sua profundidade). Conheço pessoas que começam a ler Saramago, se assustam com aquelas frases longas e acabam deixando de lado. Por isso, “O conto da ilha desconhecida” vai te “assustar” menos. Mas não é para ter medo das obras de Saramago, até porque elas não são difíceis… A forma como o autor usa – ou deixar de usar – a pontuação pode causar certa estranheza, mas o leitor se acostuma. Na verdade, como já falei, basta paciência e atenção! Se você conseguir seguir assim, a experiência é muito enriquecedora.

E como o livro é tão curto, fica difícil de falar muito sobre o seu enredo. É, como a própria sinopse indica, uma parábola do senho realizado. O sonho de um viajante que pede ao rei um barco para conseguir chegar até uma ilha desconhecida. Se a história é simples, você vai se surpreender com a sensibilidade da escrita e das mensagens por trás do desejo desse viajante. No final, o que essa ilha desconhecida representa em nossas vidas?

“Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós…”

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Com apenas 30 anos, o escritor português venceu o Prêmio Saramago com este livro que, de forma gradual, insere o leitor no cenário de um crime chocante e muito dolorido. O fato histórico sobre o qual o romance é construído é verídico: em 2006, Gisberta, uma transexual brasileira, foi torturada e morta por jovens, na cidade de Porto, em Portugal.

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Torto Arado, de Itamar Vieira Junior | Resenha

Não tenho dúvidas de que 2020 foi o ano do “Torto arado”. Vencedor de dois prêmios literários de extrema relevância (Prêmio Jabuti e Oceanos), o livro de Itamar também conquistou o gosto do público leitor. E com tanta crítica positiva sobre o livro, fica até difícil fazer comentários, seja pelo risco de ser repetitivo, seja pelo medo de fazer algum comentário que possa ir contra a opinião do público.

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