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#DesafioBookster2024 | Novembro

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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

Desafio Bookster

NOTA

#DesafioBookster2020 | Julho

Mês: Julho⁣
Gênero: Ficção científica ⁣
Livro escolhido: “A mão esquerda da escuridão”, de Ursula K. Le Guin⁣

Acho que até agora essa foi uma das escolhas mais fáceis de acertar. Quando se fala em autora de ficção científica, um dos primeiros nomes que vem à cabeça é Ursula K. Le Guin. A norte-americana escreveu diversos livros, dentre eles mais de 50 romances. Da autora já li “Os despossuídos” e gostei muito da forma como a autora usa a ficção científica para discutir temas de relevância social. E é justamente por esse motivo que escolhi um novo livro da autora para o Desafio Bookster, até mesmo porque “A mão esquerda da escuridão” é conhecido por seguir essa mesma linha de trabalho, isto é, uma narrativa que vai muito além da trama construída e de planetas habitados por seres “estranhos”. ⁣

Escrito há mais de 50 anos, a obra foi vencedora de prêmios literários ao tratar de uma missão diplomática em que um humano precisa convencer os governantes de um planeta alienígena, chamado de Gethen, a se unirem a uma comunidade global. No entanto, o missionário levará um choque de cultura ao se deparar com uma sociedade organizada de forma muito diferente, sobretudo por não existir a divisão de gênero como conhecemos. Lá os seres não são do gênero masculino, nem feminino, mas sim de um misto dos dois. Como bem indicado na sinopse, o livro “propõe ricas discussões sobre assuntos polêmicos e atemporais – gênero, feminismo, alteridade, filosofia e antropologia”. Não tem como não ficar animado, não é mesmo?⁣

Para quem preferir outra escolha, seguem algumas indicações: “A parábola do semeador”, de Octavia E. Butler; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “Oryx e Crake”, de Margaret Atwood; e “As águas-vivas não sabem de si”, de Aline Valek; e “A terra das mulheres”, de Charlotte Perkins Gilman.⁣

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NOTA 9/10

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NOTA 9/10