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Mamãe & eu & Mamãe, de Maya Angelou | Resenha

A busca por uma efetiva reconciliação entre pais e filhos é tratada na literatura há séculos. Para a ativista e poeta norte-americana, Maya Angelou, esse processo teve início muito cedo, aos 13 anos. Depois de problemas no casamento, Maya e seu irmão mais velho foram abandonados pela mãe quando os dois ainda eram muito pequenos. A infância foi vivida na casa da avó paterna, em um estado racista no sul dos Estados Unidos.

NOTA 9/10

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NOTA 7,5/10

Úrsula, de Maria Firmina dos Reis | Resenha

A importância histórica dessa obra já é, por si só, suficiente para que você a leia: publicado em 1859, “Úrsula” é considerar o primeiro romance de autoria negra e feminina publicado no Brasil. E para a felicidades de nós, leitores, a obra foi recentemente republicada por algumas editoras, trazendo o trabalho da autora maranhense para o público de fora do mundo das Letras. Na verdade, me causa espanto que essa obra não seja ensinada nas escolas como um marco da nossa literatura.

O enredo de “Úrsula” é bem característico de um “romance romântico”, já que envolve um triângulo amoroso e os sofrimentos causados por uma grande paixão. E confesso que, apesar de ser uma leitura agradável e envolvente, essa parte da narrativa não me encantou. A princípio, acabou me deixando com a sensação de ser uma história pouco original. E talvez se a gente só focar no enredo, a obra pode não agradar alguns leitores. Mas quando a gente para e pensa sobre o contexto histórico em que a obra foi escrita, a sua originalidade está no simples fato de ela ter sido publicada em um ambiente tão hostil para Maria Firmina.

Além disso, em paralelo a esse foco narrativo, também somos apresentados a três outros personagens: Túlio, Suzana e Antero. Três escravos, personagens criados por uma autora negra que vivia em uma época em que a escravidão ainda estava longe de ser proibida no Brasil. Esses aspecto do livro me impressionou bastante e revelou a coragem da autora em tratar – ainda que de forma sútil – uma temática muito complicada para a época. E isso também explica o motivo pelo qual o romance foi inicialmente publicado com um pseudônimo: “uma maranhense”. E no decorrer da leitura, há passagens que retratam os horrores da escravidão. Dentre elas, está a cena que mais me impressionou: a descrição da captura e viagem de uma escrava para o Brasil, brutalmente separada de sua família e seus filhos.

Ah, e se prepare para encontrar algumas palavras pouco conhecidas, reflexo da época em que a história foi construída. Mas fique tranquilo que isso não chega a prejudicar o ritmo da leitura.

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