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NOTA 9/10

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NOTA 9/10

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NOTA

#DesafioBookster2020 | Janeiro

#DesafioBookster2020
Mês: Janeiro
Tema: Terror/Horror
Livro escolhido: Frankenstein, de Mary Shelley

Vamos ao primeiro escolhido do ano? Sei que a ansiedade tava grande (recebi dezenas de mensagens me cobrando a indicação😂), mas ao mesmo tempo também sei que estava fácil acertar o escolhido.

Quem me segue sabe que em 2019 falei diversas vezes que gostaria de ler Frankenstein, porque recebi muitas boas recomendações. Inclusive, esse foi um dos livros que coloquei na lista dos 10 livros que pretendo ler em 2020.

E o que todo mundo que leu me fala é que, diferentemente da ideia que os filmes passam sobre Frankenstein, o livro é muito mais profundo do que a mera história de um monstro criado por um ser humano. Na verdade, a autora inglesa faz um mergulho nos pensamentos e reflexões do “monstro”. E isso me deixou muito animado! Publicado anonimamente em 1818, a obra é percursora da literatura de horror e ficção científica.

Escolhi ler nessa edição incrível da @penguinclassics no idioma original. Mas sobre as edições em português, recomendo muito a da @penguincompanhia , a da @darksidebooks e da @editorazahar , por conta da qualidade das traduções e dos textos de apoio.

E sobre a temática, importante dizer que terror ou horror podem ser definidos de forma distinta, mas para esse desafio decide contemplar ambos os termos. Apenas por curiosidade, há quem diga que o terror se refere à antecipação de uma experiência de medo, enquanto o horror se refere ao momento posterior, ao sentimento de repulsa a algo horrível.

Já nesse primeiro mês senti dificuldade em encontrar autoras que tenham livros publicados em grandes editoras ou traduzidos para o português. Por isso que é tão importante que cresca a procura por obras de escritoras brasileiras e estrangeiras.

Quem aí vai me acompanhar na leitura? Para quem preferir outra escolha, seguem algumas indicações: “Entrevista com o vampiro”, de Anne Rice; “Os mistérios de Udolpho”, de Ann Radcliffe: Enterre seus mortos, ana paula maia; “Diário de uma escrava”, de Ro Mierling.

Ps: me indicaram um filme sobre a vida da autora (Netflix). Vou assistir!

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