Janeiro – Migração e Xenofobia
Livro escolhido: “Minha casa é onde estou”, de Igiaba Scego
Como havia prometido, antes de cada mês, vou mostrar para vocês a minha escolha para o mês seguinte e dar indicações de livros com a temática a ser abordada. Eu sei que o mês de Janeiro já começou e esse post vem atrasado, mas nos próximos meses vou cumprir a promessa de fazer esse post com antecedência. De qualquer forma, a minha primeira escolha para o #desafiobookster2019 é um livro curto, com 160 páginas, então, quem quiser vir comigo ainda dá tempo de terminar a leitura até o final de Janeiro.
O escolhido foi “Minha casa é onde estou”, de uma autora filha de somalis e nascida na Itália. Ano passado, li “Adua”, outra obra da autora que também aborda a temática da imigração, e fiquei muito bem impressionado com a capacidade de Igiaba em escrever um romance curto, mas que impacta o leitor. E o mais legal foi conhecer pessoalmente a autora na Flip de 2018, onde pude assistir uma mesa de debates em que Igiaba contou um pouco da experiência de escrever o livro autobiográfico “Minha casa é onde estou”. Nele, Igiaba – filha de imigrantes somalis – relata os primeiros anos de sua vida na Itália, país onde nasceu e cresceu sem conseguir identificá-lo como sua terra natal. “Se o livro é um mapa, o destino ao qual ele leva a autora e os leitores é o tesouro mais precioso: a identidade fugidia de uma imigrante de segunda geração, este ‘outro’, a um só tempo familiar e estranho, que somos cada um de nós.”
Além do escolhido, indico os seguintes livros que abordam a temática “Migração e Xenofobia”: “Americanah”, de Chimamanda Adichie; “O xará”, de Jhumpa Lahiri; “A hora da estrela”, Clarice Lispector; “Existem crocodilos no mar”, de Fabio Geda; “A imensidão íntima dos carneiros”, de Marcelo Maluf; “A fantástica vida breve de Oscar Wao”, de Junot Diaz; e “Muito além do inverno”, de Isabel Allende.
E você, já escolheu sua leitura de janeiro?