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Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez | Resenha

Publicada em vários capítulos no Jornal El Espectador, em 1955, “Relato de um náufrago” é uma das primeiras obras escritas por Gabriel García Márquez e nos apresenta um texto jornalístico, que causou fortes impactos na sociedade da época. A narrativa traz em detalhes os 10 dias de Velasco, um marinheiro que é arremessado, junto com outros colegas, de um navio durante uma tempestade em fevereiro de 1955. Velasco foi o único sobrevivente da tragédia e ficou à deriva sozinho em uma pequena balsa por 10 dias até ser encontrado em condições extremas.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O retorno, de Dulce Maria Cardoso | Resenha

A literatura portuguesa já conquistou meu coração de leitora há anos, com várias obras entrando para a minha lista de favoritas da vida. O que sempre me incomodou, confesso, era a pouca presença de autoras mulheres nas minhas leituras. O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, estava na minha estante há tempos - e fico muito feliz de finalmente ter dado uma chance a ele. Fui imediatamente envolvido pela narrativa e pela força da temática.

NOTA 9/10

FICÇÃO

NOTA 8,5/10

A sociedade dos sonhadores involuntários, José Eduardo Agualusa

Rossi tem a capacidade de caminhar pelos sonhos alheios, enquanto Daniel pode sonhar com pessoas que existem, mas que ele nunca havia conhecido, e Moira consegue retratar os seus sonhos por meio dafotografia. Além disso, Hélio teria desenvolvido uma máquina capaz de reproduz em imagens o que as pessoas sonham. A ideia é, de fato, muito interessante e achei que me depararia com um boa historia de ficção. No entanto, ao longo da leitura, percebi que a narrativa não tinha nos sonhos, ou no “dom” de cada uma dos personagens, o seu objeto principal. Na verdade, essa a temática onírica é construída como um pano de fundo para uma obra que vai muito além, entrelaçando um romance prazeroso com uma forte crítica social e política sobre a atual situação da Angola – que sofre com um governo ditatorial desde 1979. E o autor, que nasceu em Angola e lá vive, faz dessa obra como um instrumento de disseminação e conscientização da triste situação de seu país. Nunca havia lido nada de Agualusa, mas fiquei muito bem impressionado com a sua habilidade no uso de metáforas e na criação de uma narrativa fluída e poética. Confesso que no começo achei a história um pouco confusa, mas depois de alguns capítulos já acabei sendo capturado pela narrativa. Recomendadíssimo!
Mais um livro que me deixa certo de que temos autores contemporâneos de língua portuguesa fazendo um trabalho excelente e de muita qualidade. Temos que incentivar escritores nacionais e escritores de língua portuguesa!

 

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#DesafioBookster2018 – Março 

Para quem chegou por aqui agora, o Desafio Bookster 2018 foi lançado com o objetivo de conhecer obras clássicas publicadas no século XX e, ao mesmo tempo, acompanhar a evolução do pensamento dos escritores e da época em que as obras foram publicadas.

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O poder do hábito, Charles Duhhigg

Como mostrei hoje nos stories, 12 minutos é um aplicativo que traz microbooks dos principais títulos de não ficção (como livros de negócios, auto-ajuda e bem-estar).

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