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Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez | Resenha

Publicada em vários capítulos no Jornal El Espectador, em 1955, “Relato de um náufrago” é uma das primeiras obras escritas por Gabriel García Márquez e nos apresenta um texto jornalístico, que causou fortes impactos na sociedade da época. A narrativa traz em detalhes os 10 dias de Velasco, um marinheiro que é arremessado, junto com outros colegas, de um navio durante uma tempestade em fevereiro de 1955. Velasco foi o único sobrevivente da tragédia e ficou à deriva sozinho em uma pequena balsa por 10 dias até ser encontrado em condições extremas.

NOTA 9/10

DIVERSOS

O retorno, de Dulce Maria Cardoso | Resenha

A literatura portuguesa já conquistou meu coração de leitora há anos, com várias obras entrando para a minha lista de favoritas da vida. O que sempre me incomodou, confesso, era a pouca presença de autoras mulheres nas minhas leituras. O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, estava na minha estante há tempos - e fico muito feliz de finalmente ter dado uma chance a ele. Fui imediatamente envolvido pela narrativa e pela força da temática.

NOTA 9/10

CLÁSSICOS, FICÇÃO

NOTA 7,5/10

O cão dos Baskerville, Arthur Conan Doyle

Nessa obra, Holmes, e seu companheiro Watson, precisam desvendar o mistério por trás da morte de Charles Baskerville e da lenda de que teria sido assassinado por um cão fantasma que assombra a família Baskerville há várias décadas. No todo, gostei do livro, mas confesso que estava esperando um enredo mais complexo e um aprofundamento maior dos personagens. Comparando com outros romances investigativos contemporâneos, não achei que O cão dos Baskerville tenho algo que se destaque. No entanto, a análise dessa obra deve levar em conta a época em que foi publicado – 1902 – o que justamente é uma das intenções do #desafiobookster2018. De fato, Sir Conan Doyle foi um marco no gênero de literatura policial, Sherlock Holmes foi o primeiro investigador do romance policial que usou o método científico e a lógica dedutiva para desvendar os crimes. Por isso, é evidente que naquela época a obra deve ter tido um impacto muito maior nos leitores. Também é importante lembrar que O cão dos Baskerville foi publicado em partes, em uma revista, o que deveria criar nos leitores uma grande ansiedade pela próxima edição. Além disso, não tem como negar a capacidade que o autor tem de trazer o leitor para participar da história, tentando desvendar o mistério na medida em que novas informações são apresentadas. A escrita é instigante e bem fluída, com uma grande quantidade de diálogos. Na minha opinião, um dos pontos mais interessantes dessa obra foi a áurea de sobrenatural que paira ao longo de toda narrativa. Resumindo, é um clássico da literatura policial, gostoso de ler, mas que ficou aquém das minhas expectativas. Talvez eu precise ler outros livros do Sherlock Holmes para concluir se o “problema” foi a história em si ou se a escrita de Sir Conan Doyle não me empolga tanto.

 

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Jesus Cristo bebia cerveja, Afonso Cruz

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A resistência, Julián Fuks

O que parece ser um livro voltado para os problemas políticos da ditadura na Argentina, como a sinopse e o próprio marketing feito sobre a obra sugerem, é, na verdade, um livro de memórias, repleto de boas reflexões.

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